A estratégia não é para qualquer um



Não basta estar nas redes sociais. A presença corporativa nessas novas mídias de comunicação e relacionamento é importante, sim, mas é preciso levar a sério, com profissionalismo, como analisa o diretor da L3CRM, consultoria de relacionamento com o consumidor, Leandro C. Lopes. “Se é uma empresa que tem uma audiência na web, ela deve levar isso a sério, sem amadorismo. Do contrário, pode fazer folders e enviar mala direta pelo correio, sair da rede”, diz em entrevista exclusiva ao portal ClienteSA.

 

Nesses canais, as possibilidades de compartilhamento e distribuição são mais fáceis e mais baratas, levando o consumidor ao website corporativo para, então, efetivar a compra. “Mas se o site não tem conteúdo relevante e se o publico não se identifica com a marca, ele pula fora”, pontua Lopes. Para que a estratégia funcione, há dois fatores essenciais a serem considerados, de acordo com o especialista. “Primeiro, você deve identificar se o seu publico está presente nas redes sociais, não adianta fazer um esforço e não encontrar sua audiência por lá”, indica. “Segundo, estar presente nas redes sociais custa para gerar conteúdo relevante para seu publico. É um negocio que exige esforço e dedicação, não simplesmente criar um grupo ou manter uma página”, complementa.

 

As redes sociais funcionam como ferramenta de marketing para divulgação e criação de audiência para produtos e serviços. “Ela veio para democratizar o acesso à informação de uma forma mais direta ao consumidor, mas antes de entrar com tudo é preciso fazer um bom planejamento, além de uma execução e acompanhamento profissional”, sugere.  Nesse sentido, agora é a hora em que as organizações devem profissionalizar esta área que cuida deste canal, que pode alavancar as vendas no ambiente on-line. “O e-commerce está se consolidando no País com as facilidades e barateamento do frete”, ressalta. “Acredito que teremos no futuro lojas que funcionarão como show room para teste e conhecimento dos produtos e serviços e a comercialização se dará on-line. Não tem volta. É mais barato para o cliente final e mais lucrativo para a indústria e comercio”, prevê.

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