Empresas de alto desempenho têm probabilidade três vezes maior de serem usuárias líderes de ferramentas analíticas, segundo estudo da divisão de consultoria da IBM em parceria com o MIT Sloan Management Review. Para esta pesquisa foram consideradas empresas de melhor desempenho aquelas que conseguiram apresentar resultados consistentes e com alta performance nos últimos anos. Mais de três mil executivos e analistas de negócios de 30 segmentos de mercado e 108 países, incluindo o Brasil, participaram do estudo e revelaram como as organizações enxergam as possibilidades proporcionadas pela aplicação de mecanismos de análise da informação corporativa.
A pesquisa da IBM identifica que usuários de tecnologia analítica têm a capacidade de se destacar mais e ter um melhor desempenho perante os concorrentes. Segundo os entrevistados, o uso da intuição na tomada de decisões não é comum entre as empresas de melhor desempenho. Essas organizações revelam uma probabilidade cinco vezes maior de usar ferramentas analíticas na hora de decidir. Elas também têm uma tendência duas vezes maior de moldar futuras estratégias de negócios e guiar as operações de rotina com base no uso de ferramentas analíticas.
“No Brasil, os setores financeiro, de telecomunicações e de varejo já entendem a importância da análise de dados nos negócios e, por isso, têm implantado soluções de otimização com freqüência maior do que em outros setores”, diz Kátia Vaskys, líder de consultoria da IBM Brasil para Serviços de Gestão e Análise da Informação. “Mais recentemente, os mercados de seguradoras, bens de consumo e manufatura vêm seguindo o mesmo rumo, aprimorando suas decisões, por meio de uma análise mais inteligente das informações”, ressalta.
Segundo ela, a correlação entre desempenho e gerentes que usam ferramentas analíticas tem implicações importantes para as organizações que buscam crescimento, eficiência ou diferenciação competitiva. “Esse estudo mostra que quando as organizações usam ferramentas analíticas para lidar com seus maiores desafios, elas podem superar até o que parece insuperável”, completa. O estudo identificou que as organizações de hoje estão muito menos preocupadas com questões relativas à “explosão” de dados, porém atentas às limitações das práticas de gerenciamento tradicionais.