Diretor do Uol EdTech descreve a nova feição dessa vertical aderente ao mundo mais digital e dentro do conceito de longlife learning
As novas demandas profissionais, cada vez mais fluidas, têm moldado um tipo de educação continuada que envolve temas excluídos, em grande parte, dos currículos acadêmicos convencionais. Nesse cenário, a educação corporativa ganha força progressiva, contando com os avanços das inovações e da transformação digital, e incluindo em suas vertentes o conceito de longlife learning. Prova disso é o destaque conquistado pela vertical corporativa, dentro do vasto ecossistema educacional do Uol EdTech, conforme detalhou, hoje (29), Rodrigo de Godoy, diretor de arquitetura educacional e soluções integradas, ao participar da 862ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
Há mais de 17 anos nesse mercado, onde iniciou fazendo roteirização de conteúdos com os parcos recursos tecnológicos disponíveis na época, Rodrigo considera, nesse sentido, muito importante a possibilidade que teve de acompanhar toda a evolução que veio sofisticando as estruturas para a educação corporativa. “Na metade dos anos 2000 em diante, já eram desenvolvidos nas empresas em geral, notadamente nos mercados financeiro, varejo e telecom, projetos importantes nessa área junto aos colaboradores – e os desafios técnicos do on-line demandavam muita criatividade para se oferecer soluções a esses clientes.”
Mesmo antes da pandemia, essas companhias, conforme ampliavam a capilaridade, necessitavam de alternativas que contornassem as limitações de uma educação corporativa sempre presencial, segundo o executivo. Nesse cenário, a internet começava a apontar na direção de uma provável transformação digital que diminuísse os custos da logística que existia nessa época com deslocamentos, distribuição dos CDs de conteúdos, etc. Na sequência da live, Rodrigo fez, então, um resumo dessa transformação, até chegar à descrição do ecossistema da Uol EdTech na entrega de educação mediada pela tecnologia. “Nosso diferencial, hoje, é que conseguimos fazer parte de toda essa trilha dentro do conceito já bastante difundido do longlife learning. Ou seja, acompanhar a trajetória do aluno, do usuário, em todas as etapas ao longo de sua vida no aprendizado. Está muito claro, hoje, que ruíram os limites que separavam os momentos de estudar e de trabalhar. O crescimento é pessoal e profissional ao mesmo tempo nessa jornada de estudo.”
Depois de descrever as várias verticais que configuram as entregas da empresa, Rodrigo assegurou que é possível estar presente em todas as etapas, com atualizações e reciclagens na formação dos estudantes dentro do ecossistema. Mesmo na Learning Rocks, vertical de educação corporativa que está sob sua liderança, Rodrigo contou que há uma preocupação grande na atualização das metodologias educacionais junto com os avanços tecnológicos, fazendo questão de ressaltar: tudo com um viés de severa aplicação prática em relação aos conteúdos que são entregues. “Com a ascensão de plataformas como o YouTube e dos streamings, o usuário se acostumou a receber tudo sob medida para seus interesses e no tempo que ele mesmo estabelece. Ou seja, o conteúdo precisa estar em vários lugares e em todos os momentos, em um grau de flexibilidade que passou a ser importante e fazer parte do universo educacional. Tudo dentro de um altíssimo nível de aplicabilidade prática, mais ainda quando se fala de educação corporativa.” Ele aproveitou para resumir as exigências atuais nesse ambiente, que vão da economia de competências às discussões sobre as profissões do futuro, o desenvolvimento das soft skills, liderança colaborativa, entre outros temas que, na sua avaliação, estão, em sua maioria, fora dos currículos universitários. “Por isso, as organizações passaram a incorporar esses conteúdos, de alto teor de praticidade, nos seus sistemas próprios de educação corporativa.”
Houve tempo para explicar de que forma a empresa incorpora, ao rigor da metodologia educacional das suas entregas, os hábitos de acesso a conteúdos dos estudantes nas mídias sociais, o que é acompanhado por uma bem estudada estratégia de curadoria dos conteúdos. Tudo isso para evitar, inclusive, o que chamou de “infoxicação” do estudante, que é o efeito do excesso de informações, sem que se meça a relevância das mesmas. Ele detalhou ainda o uso de IA para personalizar o ensino com progressiva assertividade, provocando o engajamento e os resultados desejados, assim como abordou a captura de inputs para modelar soluções personalizadas, a inserção do debate sobre as mais de 20 habilidades do futuro, as tendências do universo educacional nas organizações, etc.
O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 861 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 2,6 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA encerrará a semana amanhã (01), com o Sextou que debaterá o tema “Inovação: Como dar protagonismo ao cliente?”, reunindo Vicente Batista, diretor de produto do QuintoAndar, Daniela Klaiman, fundadora e CEO da FutureFuture, e Daniel Frankenstein, head de marketing, CRM e dados da ConectCar.
Para a agenda da próxima semana, na segunda-feira (04), estará presente Marcelo Laks, diretor de customer experience da Kellanova, que falará do mapeamento do cliente, até o ponto da experiência; na terça, será a vez de Thais Preis Oliveira, vice-presidente de brand marketing da Open English; na quarta, Simone Vicente, CEO da FIDI; na quinta, Rafael Machado, CEO e cofundador do Meu Imóvel e José Eduardo Machado, CFO e cofundador do Meu Imóvel; e, encerrando a semana, o Sextou debaterá o tema “IA: Como anda a expectativa dos clientes com os bots?”, reunindo Anna Vidal, diretora de CX do iFood, Giuliano Generali, superintendente executivo de canais digitais e CX no Grupo Bradesco Seguros, Ricardo Miras, diretor de CX da Vivo, e Marcos Davidiuk, head of Digital Labs da ddCom System.
