Abemd lança segunda edição dos Indicadores


A Associação Brasileira de Marketing Direto (Abemd) lança a segunda edição do estudo Indicadores Abemd, um levantamento que apurou uma receita gerada pelo mercado de R$ 15,1 bilhões em 2006 (apenas considerando a prestação de serviços do setor), o equivalente a 0,73% do PIB brasileiro, o que significa um crescimento excepcional de 18% sobre o ano anterior. “Este crescimento ‘chinês’ reafirma a condição do marketing direto como ferramenta indispensável na comunicação e no marketing das empresas”, acentua Efraim Kapulski , presidente da Abemd.

Outro aspecto a ser notado nesta edição, é o avanço das receitas geradas pelos segmentos mais relacionados à inteligência do negócio como CRM/Database (41,8%); Internet e E-commerce (31,2%) e agências (30,0%). “É um trabalho de formiga porque temos que cruzar muitos dados e variáveis, já que cada área que compõe o marketing direto, e são oito, tem diversas atividades que se entrelaçam”, diz Antonio Cordeiro, presidente da Simonsem Associados , empresa responsável pelo levantamento. “Por exemplo, se uma agência contrata o serviço de CRM para um cliente, este valor está lançado em CRM/Database e não em agência”, explica Cordeiro. O setor de callcenter continua tendo maior participação neste cenário, com praticamente um quarto da receita total.

O estudo Indicadores Abemd passou por três anos de gestação; dois anos de preparação e um de efetiva operação entre estudos, análises e entrevistas. Esta edição dá continuidade ao esforço inicial que resultou na primeira versão do ano passado, referente a 2005. O estudo foi operacionalizado de acordo com uma abordagem e metodologia definidos após várias reuniões entre Abemd e Simonsen Associados . Foram selecionadas 183 empresas e entrevistados os principais executivos de cada uma.

O objetivo é desenvolver uma base de informação estratégica atualizada e corrente sobre o setor, abrangendo todos os segmentos que o compõem. É mais um passo que a Abemd dá no sentido de elevar o marketing direto no cenário nacional e dotar as empresas de informações relevantes para a tomada de decisões. “O fato é que no Brasil muitas empresas e empresários ainda tomam decisões baseados no próprio feeling. Com o estudo estamos contribuindo para mudar essa cultura e dar solidez às decisões”, diz Efraim.

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