Amor por uma marca existe?

Com 131,7 pontos, O Boticário foi apontado como a marca mais amada no País no estudo Loved Brands, da Officina Sophia. Através do mapeamento de 40 tributos na construção do amor junto aos consumidores brasileiros, foi possível saber os elementos que levam a tal sentimento. Natura (117,0), Louis Vuitton (102,7), Nestlé (102,4), Havaianas (101,8), Prada (99,7), Rolex e Gucci (99,6), Mont Blanc (97,5), Tommy Hilfinger (95,3) e Samsung (94,7) completam o ranking das dez mais amadas.
 
“As marcas desejam ter o amor de seus clientes, mas essa relação precisa estar lastreada por produtos e serviços de qualidade. Proximidade, afetividade e, principalmente, identidade aspiracional são os três pilares fundamentais para envolver os consumidores. A força das aspirações está mais intensamente ligada às emoções e é o ponto mais forte neste contexto, pois faz com que as pessoas vejam nas marcas o que elas gostariam de ser. Por conta disso, as marcas de luxo são cada vez mais amadas e desejadas”, afirma Paulo Secches, presidente da Officina Sophia e responsável pela pesquisa.
A pesquisa também constatou diferenças na intensidade do sentimento de acordo com as classes sociais. “Os profissionais de marketing precisam olhar esse dado com cuidado e verificar qual o público-alvo almejado. A marca quer ser amada por quem? No caso de uma empresa de telefonia, talvez realmente seja preciso buscar um público universal. No entanto, fazer esse questionamento é imprescindível para uma relação mais próxima com o consumidor”, ressalta Secches. 
Para a realização do estudo, foram entrevistadas 1.472 pessoas, entre homens e mulheres, de 18 a 59 anos, das classes A, B e C, segundo o Critério de Classificação Econômica Brasil, CCEB. Ao todo, 29 categorias de produtos e serviços foram selecionadas para avaliação, em uma escala de zero a dez. Quanto mais próximo de dez, maior é intensidade do amor.

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