O Centro Universitário Celso Lisboa, localizado no Rio de Janeiro, iniciou um processo de inovação na aprendizagem, há três anos, quando criou a LIGA, uma abordagem metodológica que transforma a aprendizagem em uma experiência colaborativa, dinâmica e conectada com o mercado de trabalho. No entanto, um desafio surgiu na hora de ofertar seus cursos: como fazer o estudante – acostumado desde criança a um modelo tradicional de ensino – vivenciar a nova forma de aprendizagem antes de efetuar a matrícula na faculdade. A saída foi criar uma sala de aula 360, com um vídeo on-line que apresenta a metodologia e o espaço, podendo ser visto por realidade virtual.
A ação foi pautada nos conceitos de marketing de experiência, composto por 3 V´s. O primeiro é Verdade, ou seja, proporcionar ao consumidor uma experiência verdadeira e que realmente encontrará quando adquirir o serviço, nesse caso, um curso de graduação. O segundo é a Vontade, por meio da transparência na relação. No caso da Celso, a instituição passou a deixar claro a todos os prospects que antes de efetuarem as matrículas, eles precisariam passar pela experiência em realidade virtual para saberem como são as salas de aula, a interação com professores e colegas de classe e como funciona a metodologia. Por fim, tem o Valor, que está ligado a algo que permaneça de positivo, que acrescente ou transforme para melhor a pessoa.
Como resultado, o Centro registrou incremento de 20% na captação de novo alunos e a evasão imediata (pessoas que desistem logo no primeiro mês) teve uma redução de mais de 50%. Além disso, os alunos passaram a chamar os pais ou responsáveis para também participarem da experiência, com isso outras pessoas passaram a ter contato com a marca e a endossar a compra do produto. “Existem algumas poucas iniciativas isoladas em relação ao uso dessa tecnologia, mas posso afirmar que nenhuma delas foca na experiência prévia do consumidor com o objetivo de proporciona-lhe segurança antes de investir seu dinheiro em algo. Esta deve ser a aposta de qualquer negócio: tornar as relações menos comerciais e mais transparentes”, afirma Felipe Kotait Borba, diretor comercial e de marketing do Centro Universitário Celso Lisboa.