Área de inteligência de mercado se consolida



Hoje, um grande número de empresas desenvolvem ações de inteligência de mercado. É o que aponta a pesquisa “Panorama da Aplicação da Inteligência de Mercado no Brasil – Cenário 2007” , realizada pelo Instituto Brasileiro de Inteligência de Mercado (Ibramerc) entrevistou 112 empresas, das quais 61% são pertencentes ao mercado nacional. De acordo com a análise, 72% das empresas contam com, no mínimo, um profissional dedicado a esta prática. “Este resultado consolida o processo de crescimento da área nas empresas”, comenta Robson Alberoni, presidente do Ibramerc.


Sobre as principais práticas de IM já realizadas, 86% das indicações foram para a análise do crescimento do mercado, 80% para análise potencial de tendências, participação e desempenho e 79% para mensuração do mercado. Questionados sobre as ações que ainda pretendem realizar, o CRM foi a prática mais mencionada pelas empresas, com 58% das indicações.


Dentre os principais benefícios mencionados, 26% apostam na melhoria da qualidade de informação usada para a tomada de decisão, 22% na tomada de decisão mais rápida, 16% em uma identificação mais clara de oportunidades e ameaças e 10% em uma melhor disseminação interna de informação.


Questionados sobre quais os principais clientes internos, 40% dos entrevistados apontaram o marketing e vendas como os departamentos que mais utilizam os resultados produzidos pela IM. As áreas de planejamento estratégico e desenvolvimento de negócios obtiveram 36% das indicações e os departamentos de tecnologia, produto e P&D foram mencionados por 13% das empresas.


Outro ponto que mereceu destaque foi a importância dada aos investimentos. Mais de 35% dos entrevistados responderam que terão um aumento significativo para os próximos cinco anos. Cerca de 50% obterão um aumento moderado e apenas 14% irão manter a cota. “As empresas nacionais estão se estruturando para a competição globalizada. Não existem mais fronteiras. A Inteligência de Mercado colabora para a criação da visão e da competição no futuro”, analisa Alberoni.

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