Qual é sua maior preocupação para os próximos seis meses? E a segunda maior? De acordo com Pesquisa Global Nielsen sobre a Confiança do Consumidor, se o responsável por estas respostas for brasileiro, alguns dos temas citados serão equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, estabilidade profissional, saúde, educação dos filhos e aquecimento global.
Realizado entre os dias 19 de março e 2 de abril deste ano, com 25.410 internautas de 50 países, o estudo mostrou que o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é a primeira ou segunda preocupação de 25% dos brasileiros, número que coloca o Brasil como 3º no ranking mundial, atrás apenas da Indonésia e China. Esta questão também “tira o sono” de 22% dos chilenos, 19% dos mexicanos e 18% dos argentinos e colombianos.
Para José Reinaldo Riscal, business developer de Consumer Research da Nielsen Brasil, comparando com a última pesquisa de Confiança do Consumidor, realizada em dezembro de 2008, o número caiu de 32% para os atuais 25%. “Apesar de ainda sermos o País de destaque na região, os brasileiros estão menos preocupados com esse equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, provavelmente como um reflexo da crise econômica”, explica.
Quando o assunto é estabilidade no emprego, os chilenos são os mais receosos da região (44%), seguidos por colombianos e mexicanos (41%). No Brasil, o índice é de 35%. No quesito saúde, os latino-americanos mais preocupados são os brasileiros (16%) e chilenos (15%). Na outra ponta do ranking estão argentinos e venezuelanos, com 7% e 6%, respectivamente.
A preocupação com a educação e/ou sustento dos filhos no próximo semestre também foi apontada como fator de primeira ou segunda maior preocupação dos brasileiros. Segundo a análise, a questão do ensino dos filhos é motivo de inquietação para 19% dos consumidores do País, índice pouco maior que a média da região (17%).
A instabilidade econômica que vem desde meados do segundo semestre de 2008 parece não deixar os brasileiros muito assustados. Apenas 23% dos brasileiros de mostraram preocupados com o tema, número inferior ao da região, que teve média de 26%. Os latino-americanos mais preocupados nesse sentido são os colombianos, com 34%. Os menos preocupados são os chilenos, com 18%.