Aumenta a confiança nos bancos

A confiança dos consumidores brasileiros em seus bancos aumentou e está maior do que a média mundial, aponta pesquisa global da EY. Foram ouvidos 32.642 correntistas, de 43 países. Do total de brasileiros entrevistados, 47% afirmam ter confiança total em seu prestador de serviços financeiros, sendo que a média global é de 44%. Ao mesmo tempo, também cresceu no país a confiança no setor bancário no último ano para 38%, enquanto no mundo essa porcentagem foi de 33%.
Por outro lado, a satisfação brasileira sobre a resolução de problemas é mais baixa do que a do consumidor global e da América Latina. Dos clientes brasileiros, 43% reportam problemas que precisam de solução. Apenas 18% estão “muito satisfeitos” e 43% estão “insatisfeitos” com a solução de seus problemas, posicionando o Brasil como um dos piores países nesse quesito. “Nesse cenário, existem três principais aspectos que os bancos devem trabalhar para atender melhor seus clientes: tornar as transações bancárias mais simples e claras, ajudar os clientes a tomar decisões financeiras e, no surgimento de um problema, defender sempre o cliente”, afirma Rafael Dan Schur, sócio de serviços financeiros da EY. “Os clientes querem entender os produtos com mais facilidade, além de ter transparência em relação às taxas cobradas”, afirma.
Dentre os 31 benefícios avaliados, o interesse em receber assessoria financeira foi maior no Brasil do que em outros países, 70% buscaram acesso a especialistas. “As instituições bancárias têm a oportunidade de auxiliar os correntistas, oferecer pacotes de tarifas que tragam economia e esclarecer os serviços financeiros prestados, mostrando-os como instrumento para planejar o futuro, encontrar oportunidades de negócios e investimento”, ressalta Schur.
“Os brasileiros valorizam a confiança e a conveniência para escolher e manter seu relacionamento com uma instituição financeira. Com isso, cada vez mais os bancos devem disponibilizar canais de atendimento e manter a segurança das informações dos clientes, sem perder a proximidade pessoal, característica cultural importante no país.”

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