Posição 2012 | Posição 2011 | MARCA | País | Valor da Marca 2012 – R$ Milhões | Valor da Empresa – R$ Milhões | Valor Marca/Valor Empresa – % |
1 | 1 | Bradesco | Brasil | 31.888 | 112.514 | 28% |
2 | 2 | Itaú | Brasil | 26.765 | 149.429 | 18% |
3 | 3 | Banco do Brasil | Brasil | 14.762 | 69.758 | 21% |
4 | n.d. | Claro | México | 11.626 | 120.305 | 10% |
5 | 7 | Santander | Brasil | 11.400 | 51.223 | 22% |
6 | 4 | Petrobras | Brasil | 11.198 | 394.898 | 3% |
7 | 8 | Walmart | Brasil | 9.447 | n.d. | n.d. |
8 | 5 | Vivo | Brasil | 8.771 | 63.575 | 14% |
9 | 13 | Vale | Brasil | 8.011 | 297.344 | 3% |
10 | 11 | Fiat | Brasil | 7.937 | n.d. | n.d. |
Bancos lideram marcas valiosas na AL
A soma do valor das 100 maiores marcas presentes no Brasil atingiu R$ 330,8 bilhões em 2012, crescimento de 7% comparado a 2011, de acordo com levantamento da Brand Finance América Latina. “Este resultado, embora superior ao apresentado pelo PIB no período, foi inferior a 2011 – quando as marcas registraram crescimento de 17%, e reflete as incertezas do cenário econômico nos últimos 12 meses. Ainda assim, as marcas apresentaram índices de evolução, já que são ativos estratégicos mais resistentes e duráveis em momentos de crise”, afirma o CEO da Brand Finance América Latina, Gilson Nunes.
Na edição de 2012 do levantamento, as mudanças mais importantes, de acordo com o executivo, foram a inclusão de marcas de outros países da América Latina e a ampliação do ranking de 100 para 150 marcas mais valiosas, dentro de um leque de estudos que envolveu um total de 1.200 marcas. “No resultado final, o Brasil representa 84% do valor total das 150 marcas mais valiosas; e o México se destaca como o segundo país em melhor posição, com a presença de11 marcas que somam total de R$ 39,8 bilhões no rol das 150”, explica Nunes.
Entre as dez primeiras colocadas (veja tabela abaixo), nove marcas são brasileiras e uma é do México. Segundo Nunes, a liderança da marca Bradesco e as posições das marcas Itaú, Banco do Brasil e Santander na lista das 10 primeiras colocações vai além do peso que o setor bancário representa na economia. “Mesmo com um crescimento menor em relação em 2011, fruto de novo cenário com quedas do PIB, do crédito e redução das taxas de juros, os bancos brasileiros demonstraram solidez e melhora do desempenho de suas marcas perante seus públicos”.
Outros setores que obtiveram bom desempenho foram o varejo, alimentos, eletrônicos e automotivo, valendo destacar o desempenho de marcas como Walmart, Pão de Açúcar e Bunge; além de Fiat e General Motors/Chevrolet, impulsionadas pela redução do IPI. “No caso da GM, os novos lançamentos têm trazido bons resultados à empresa e uma melhoria na percepção da marca pelos clientes”, avalia o CEO. No transporte aéreo, Gol e Tam se beneficiaram do crescimento setorial e apresentaram um dos maiores resultados em valor de marca. A Gol atingiu R$ 3,3 bilhões em 2012, avançando 26 posições em relação a 2011; e a TAM saltou 25 posições, chegando a R$ 4,1 bilhão neste ano.
Quedas
No setor de telecomunicações, a insatisfação dos clientes em relação às empresas gerou queda generalizada de todas as marcas. A exceção fica com a Vivo que, mesmo caindo três posições em relação a 2011, conseguiu se manter na lista das 10 maiores do ranking em 2012. No setor de commodities, envolvendo mineração, siderurgia, energia e afins, a maioria das marcas também sofreu queda, por conta da redução de preços no mercado internacional e do nível da atividade econômica interna e externa. Entre os exemplos estão CPFL (de 62º lugar no ano anterior, caiu para 102º em 2012), Eletrobrás (do 21º caiu para 71º) e a CSN (do 79º rebaixou neste ano para o 84º).