O Brasil é o segundo país do mundo com maior potencial para comércio eletrônico, ficando atrás apenas da China, de acordo com estudo da A. T. Kearney. O levantamento analisou o potencial de 30 países emergentes para o desenvolvimento do varejo on-line e classificou os dez primeiros num ranking. A Rússia ocupa o terceiro lugar, seguida de Chile e México, na quarta e quinta posições, respectivamente.
No ano passado, mais de 32 milhões de consumidores brasileiros compraram ao menos uma vez em sites de e-commerce, dos quais 9 milhões realizaram a primeira compra pela internet, segundo números do E-bit. “Muitos brasileiros vão realizar sua primeira compra on-line em 2012. Após essa experiência, comprar pelo e-commerce passa a fazer parte da rotina desses consumidores. Este processo é irreversível”, afirma Pedro Eugênio, CEO do Busca Descontos, portal de descontos para o varejo com 12 milhões de usuários cadastrados.
Intitulado de “Índice de e-Commerce de Varejo 2012”, o estudo da A. T. Kearney aponta que as melhores oportunidades se encontram em grandes mercados emergentes, onde há vasto acesso à internet e boa infraestrutura. No Brasil, a previsão é que o comércio on-line movimente US$ 10,6 bilhões anualmente e cresça em média 12% ao ano nos próximos cinco anos. Na análise, os produtos eletrônicos de consumo são os que fazem mais sucesso nas lojas virtuais.
Líder do ranking, a China já tem o segundo maior mercado do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. As lojas chinesas arrecadam US$ 23 bilhões por ano na internet. A previsão é que o mercado on-line chinês atinja crescimento de 29% ao ano nos próximos cinco anos. Na terceira posição do ranking está a Rússia, com vendas de US$ 9,1 bilhões por ano e previsão de crescer 12% ao ano nos próximos cinco anos. Em seguida, vêm Chile, México, Emirados Árabes Unidos, Malásia, Uruguai, Turquia e Omã. Entre os aspectos analisados estão infraestrutura do país, legislação e nível de desenvolvimento do comércio local.