Brasil Telecom cria política de sustentabilidade



A preocupação da Brasil Telecom em afirmar-se como empresa cada vez mais comprometida com uma gestão responsável levou a companhia a criar uma Política de Sustentabilidade. Com essas diretrizes, a operadora de telecomunicações tem como proposta disseminar entre os diversos públicos – clientes, colaboradores, comunidade, acionistas e investidores – o forte compromisso com a adoção de boas práticas de governança corporativa, gestão ambiental, ética nos negócios, responsabilidade social, por meio de patrocínios sociais, esportivos e culturais, além do relacionamento sadio com funcionários e fornecedores.


“Não basta ser responsável. É preciso mostrar que se é”, diz Ricardo Knoepfelmacher, presidente da BrT. “Para pensarmos no futuro precisamos cuidar do presente, por isso o investimento considerável na agenda de sustentabilidade é tão fundamental quanto estratégico”. Segundo Ricardo, a empresa tem uma extensa lista de ações que atestam o seu empenho em relação ao tema. “Em 2006, lançamos o Código de Ética e implementamos as melhores práticas de governança corporativa, que resultou na certificação da lei Sarbanes-Oxley, em maio deste ano. A partir desses projetos plantamos os valores que caracterizam a verdadeira imagem da Brasil Telecom”, diz.


Ricardo lembra que a empresa acaba de assinar os compromissos do Pacto Global e dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio com a Organização das Nações Unidas (ONU). Ambos projetos corroboram com a crença da companhia em relação aos valores universais e o incentivo dado pela empresa à participação dos colaboradores diretos nesses programas. Outra ação recentemente oficializada foi a criação da Política de SSMA (Saúde, Segurança e Meio-Ambiente). As diretrizes estão alinhadas, entre outros quesitos, na promoção da segurança de saúde dos funcionários, na prevenção da poluição e no incentivo à reciclagem dos materiais utilizados.


A Política da Sustentabilidade da BrT, por sua vez, está calcada nos pilares das boas práticas de governança corporativa, ética e transparência. A aplicação terá impacto direto em todas as áreas da companhia e o cumprimento será respaldado pelos freqüentes encontros do Comitê de Sustentabilidade, formado por diretores das áreas de recursos humanos, finanças, governança corporativa e relações externas. “Vamos observar itens que poderiam passar despercebidos, como a contratação de fornecedores. Agora é imprescindível que os prestadores sejam comprometidos com o desenvolvimento sustentável”, diz Giovanni Foragi, diretor de gestão e RH da BrT, integrante do comitê. “A criação de uma política como essa faz a empresa repensar constantemente suas práticas e estar sempre alerta para questões relevantes ligadas não só ao desenvolvimento do seu próprio negócio como no da comunidade onde atua”.


Para Giovanni, as contribuições ativas para o desenvolvimento sustentável já são quesitos de desempate na hora da escolha de uma ou outra companhia. Segundo ele, há pesquisas apontam que atualmente 34% dos brasileiros já têm percepção, por exemplo, sobre a responsabilidade sócio-ambiental das empresas e levam isso em conta na hora de comprar um produto ou escolher um serviço.

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