Com o crescimento de brasileiros ativos no comércio eletrônico e a popularização dos aplicativos de música, filmes e transportes, nasce um novo tipo de consumidor, o digital. Mesmo sendo uma modalidade recente no mercado, essa forma de consumo cresce exponencialmente em números de consumidores e de transações: quatro em cada dez brasileiros portadores de cartão são digitais e mais de 58 mil compras digitais acontecem por hora no país. Esses e outros números do consumidor digital foram traçados pelo Score Digital, novo modelo estatístico desenvolvido no Brasil pela Visa Perfomance Soluctions, para analisar as tendências e os impactos provocados pelas transações digitais na economia, no varejo e no mercado financeiro. “As empresas já estão atentas à necessidade de serem inovadoras e tecnológicas, mas é importante entender quem é esse consumidor e como ele se comporta, seja para melhorar sua performance, criar produtos ou explorar os canais digitais com mais eficiência”, conta Fernando Teles, country manager da Visa.
O Score Digital descobriu que as dimensões que mais se destacaram no Brasil, em 2016, foram media streaming e transporte, encabeçadas principalmente pela pulverização dos aplicativos de táxis e carros compartilhados e dos serviços de compartilhamento de filmes, músicas e séries. “Os consumidores digitais tem uma característica muito desejada pelas empresas: eles são leais. Por isso que essas duas dimensões cresceram tanto no ano passado, sobretudo se considerarmos variáveis como a frequência de gastos e a evolução de uso no tempo”, avalia Javier Vazquez, vice presidente da Visa Performance Solutions.
Para entender o perfil dos compradores digitais, o Score Digital também avalia os hábitos de compras em três categorias: os Ocasionais, que possuem um consumo digital esporádico; os Emergentes, que já adotam esses canais no dia a dia, mas em quantidade inferior às transações em lojas físicas; e os Super Digitais, que realizam predominantemente compras no mundo digital. Nesse cenário, temos o seguinte perfil do consumidor digital brasileiro, que já representa 40% da população:
– Ávido por conectividade e tecnologia, que está em busca de inovação em todos os seus produtos e serviços;
– 51% são Ocasionais, 39% são Emergentes e 10% Super Digitais;
– Os Emergentes realizam cerca de 3 vezes mais transações do que os Ocasionais;
– Já os Super Digitais, compram em média 13 vezes mais do que os Ocasionais Digitais.
“Esses dados são de extremo valor para ajudar as empresas a se posicionarem como inovadoras. Ao avaliar o Score Digital percebemos que esse compartamento é extremamente dinâmico e a curva de crescimento está direcionada aos Super Digitais. Reforçando a urgência de se estar preparado para as mudanças que surgirão com mais velocidade a partir da migração entre estes grupos”, conta Javier. “Desconsiderar os impactos dessa nova economia digital é uma miopia. O Score Digital nos permite não só acompanhar tendências como também ser o agente dessa transformação de consumo”.
O modelo estatístico do Score Digital analisa uma série de variáveis, como intensidade de uso, variedade de comércios online, amplitude de valores gastos, evolução versus tempo, entre outras. São estudadas pela Visa todas as operações realizadas nas lojas virtuais e nos aplicativos, divididas nas seguintes dimensões: Media Streaming, Social Media, Central de Apps, E-commerces Tradicionais e Inovadores, Apps de Transporte e Turismo.