Você utiliza tudo que você possui ou alguma coisa poderia ser trocada ou vendida? Dos brasileiros, 38% possuem algo que não tem uso e que poderia ser comercializado, o que somaria cerca de R$ 105 bilhões, segundo dados do Ibope. A pesquisa foi encomendada pela OLX e foram ouvidas, ao todo, mais de duas mil pessoas, com mais de 16 anos. Desse total, 40% dos entrevistados apontam que têm produtos sem uso na categoria eletrônicos, celulares e informática, somando uma quantidade estimada de 23 milhões itens e potencial financeiro de R$ 12 bilhões. Ainda de acordo com o estudo, trata-se da categoria com o maior número de itens acumulados pelos brasileiros.
Dos usuários que afirmam ter itens com potencial de vendas na categoria de eletrônicos, celulares e informática, 26% afirmam ter celulares e smartphones. Na sequência, aparecem os itens de TV e vídeo (25%), computadores e acessórios (21%), games (13%), acessórios em geral (10%), tablets (7%), áudio (8%) e câmeras (6%). Já em relação ao potencial financeiro, os celulares e smartphones lideram a lista, somando R$ 3,1 bilhões em itens, com preço médio de R$ 534,42 por produto. Em segundo lugar, aparece a subcategoria de TV e vídeo, com R$ 2,57 bilhões e um preço médio unitário de R$ 443,09. Entretanto, os itens de áudio e câmeras possuem o maior preço médio individual de venda, de R$ 655,09 e 627,84, respectivamente.
Entre os entrevistados que relatam ter produtos sem uso na categoria de eletrônicos, 52% são homens, 26% com idade entre 25 a 34 anos e 20% entre 35 a 44 anos. A maior parcela (49%) pertence à classe C e 39% à classe B. A região com maior concentração de eletrônicos é a Sudeste, com 47%, seguida pelo Nordeste (24%), Sul (16%) e Norte e Centro-Oeste (14%). “Os dados da pesquisa do Ibope confirmam nossa percepção de que a categoria de eletrônicos, celulares e informática é uma das que mais crescem na OLX. Hoje, a velocidade de atualização de tecnologias é muito alta e as pessoas acabam trocando com frequência seus equipamentos e não sabem qual destino dar ao antigo”, afirma Marcos Leite, chief commercial officer da OLX Brasil.
“O mercado de usados no Brasil tem um enorme potencial de crescimento e queremos acelerar essa cultura de venda de itens sem uso entre os brasileiros, mostrando os benefícios dessa atitude por meio de classificados online gratuitos, fomentando o consumo sustentável. Para isso, nossa principal estratégia é estimular as pessoas a comprarem e venderem produtos por meio do nosso aplicativo, o qual facilita as transações”, acrescenta o executivo. Segundo a empresa, hoje, cerca de 53% dos acessos é feito pela plataforma. A empresa calcula que, em média, as pessoas que utilizam o app para compra e venda de usados realizam três vezes mais transações do que aqueles que usam os serviços pelo computador.
A razão está no fato de que o aplicativo facilita as transações, ao permitir que a pessoa tire a foto do produto e publique o anúncio de venda na plataforma em um mesmo lugar. Ao mesmo tempo em que possui uma interface intuitiva e funcionalidades, como tutoriais de navegação, dicas para postagem, opções de filtros nas buscas, marcação de anúncios favoritos, além de login direto com e-mail e redes sociais.