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Marcus Silva Coelho, fundador e CEO da Cestas Super Brilho

Cartão alimentação x cestas básicas: complementares, não concorrentes

Reconhecer as necessidades e preferências individuais é essencial para oferecer opções alimentares adequadas e promover uma alimentação saudável e acessível para todos

Autor: Marcus Silva Coelho

No mundo dos benefícios de alimentação ao trabalhador, o cartão alimentação e as cestas básicas surgem como duas opções aparentemente similares, mas que atendem a mercados distintos. Embora possam compartilhar o objetivo de garantir acesso a alimentos, não há competição entre eles; pelo contrário, existe uma relação saudável e complementar.

As empresas, ao adquirirem cestas básicas em grande quantidade, beneficiam-se da economia de escala, adquirindo uma quantidade significativa de alimentos a preços mais vantajosos. Por exemplo, uma empresa que compra 200 cestas básicas de 20 kg para os seus colaboradores, na verdade ela está comprando 4 toneladas de produtos, essa prática se traduz em um maior poder de compra em comparação com a aquisição individual de produtos, e beneficiando os 200 colaboradores que irão receber os alimentos.

Um outro ponto a ser considerado é que uma empresa especializada em cestas básicas é altamente focada em itens essenciais que compõem esse tipo de produto. Itens como arroz, feijão, óleo de soja, açúcar, café, macarrão e farinha de trigo, entre outros itens são cuidadosamente selecionados e oferecidos aos clientes.

Essa especialização permite que a empresa se torne extremamente eficiente desde a compra até a distribuição das cestas básicas, ao contrário dos supermercados, que enfrentam o desafio de lidar com uma variedade imensa de produtos e têm dificuldade em manter o mesmo nível de foco e eficiência que uma empresa especializada em cestas básicas. Os custos operacionais elevados também contam para elevar o preço final dos itens.

Portanto, enquanto os supermercados oferecem conveniência e uma variedade maior de produtos, as empresas de cestas básicas se destacam pela sua especialização, eficiência operacional e preços competitivos. Cada uma atende a diferentes necessidades e preferências dos consumidores. Assim, para alguns, a cesta básica pode ser mais vantajosa em termos econômicos.

Analogamente, podemos observar que a coexistência de diferentes mercados não é uma novidade. O surgimento do cinema não levou ao desaparecimento do teatro, e o advento do videocassete não extinguiu a indústria cinematográfica. Em vez disso, cada um desses mercados encontrou seu público específico e manteve sua relevância ao longo do tempo.

Portanto, é fundamental compreender que o cartão alimentação e as cestas básicas não competem entre si, mas sim complementam-se, atendendo cada um seu público específico. Reconhecer as necessidades e preferências individuais é essencial para oferecer opções alimentares adequadas e promover uma alimentação saudável e acessível para todos. Enquanto alguns valorizam a praticidade e a liberdade de escolha do cartão alimentação, outros priorizam a quantidade e o valor dos alimentos fornecidos pelas cestas básicas.

Concluímos que ao longo dos nossos mais de 30 anos de experiência, temos observado que, para os colaboradores com remuneração mais baixa, a cesta básica é frequentemente a escolha preferida. Isso se deve ao fato de que, com o mesmo valor, a cesta básica oferece uma quantidade significativamente maior de alimentos em comparação ao cartão alimentação. 

Essa relação direta entre valor e quantidade de alimentos torna a cesta básica uma opção mais atrativa para aqueles que buscam maximizar seu poder de compra e garantir uma maior segurança alimentar para suas famílias. 

Por outro lado, os colaboradores com uma faixa salarial mais elevada tendem a preferir o cartão alimentação. Essa preferência é impulsionada pela liberdade de escolha que o cartão oferece. Com ele, os beneficiários podem selecionar individualmente os itens que desejam adquirir, adaptando-se às suas preferências alimentares e necessidades específicas. 

Em última análise, tanto as cestas básicas quanto o cartão alimentação desempenham um papel crucial na garantia da segurança alimentar e no bem-estar dos colaboradores. Cada opção oferece vantagens distintas, e cabe às empresas avaliar as necessidades e preferências de seus colaboradores ao escolher o sistema de benefícios alimentares mais adequado para sua equipe.

Marcus Silva Coelho é fundador e CEO da Cestas Super Brilho.

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