Classe C aprova correspondentes bancários



Há alguns anos, pagar uma simples conta de luz era considerada uma tarefa difícil. A grande reclamação sempre foram as extensas filas dos bancos. Hoje, os correspondentes bancários dentro do comércio tem facilitado a rotina financeira das pessoas. Para posicionar este setor dentro da economia brasileira, o Instituto de Pesquisas Fractal, especializado em análises do mercado financeiro, apresenta resultados de estudo que indica que 92% dos entrevistados com renda individual inferior a R$ 800,00 mês não têm conta em banco. A pesquisa revela também que os 92% estão satisfeitos com a qualidade de atendimento dos correspondentes bancários.

 

Além disso, para 75,4%, a velocidade e agilidade dos serviços são itens importantes que os agradam e o horário estendido satisfaz a 70%. A comunicação objetiva, que facilita o entendimento dos serviços, também foi quesito considerado essencial. Porém, não são apenas as pessoas de camadas menos favorecidas que usufruem desse serviço. As classes B1 e B2 também recorrem aos correspondentes. Ambas concordam em um quesito: 93% estão satisfeitos ou muito satisfeitos pelos serviços prestados. De acordo com a Fractal, nas atividades dos correspondentes, 90% da classe B2 pagam as contas de água, luz e telefone, 40% realizam os pagamentos de boletos e carnês de instituições conveniadas.

 

“Os correspondentes bancários auxiliam tanto o comerciante quanto os bancos. O primeiro é beneficiado atraindo mais consumidores para seu estabelecimento. Enquanto o segundo, com a diminuição de filas, pode oferecer serviços mais qualificados e personalizados para os clientes, aumentando de forma significativa, o volume de empresas e pessoas que utilizam outras demandas bancárias sem reclamações de demora e tempo perdido em filas”, destaca Celso Grisi, diretor-presidente do Instituto de Pesquisas Fractal.

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