As classes D e E estão impulsionando a venda de itens ligados à higiene pessoal e à perfumaria. Um exemplo é o antisséptico bucal: o número de lares de baixa renda que comprou o produto subiu 42% no primeiro trimestre de 2011 com relação ao mesmo período de 2010 e chegou a 1,7 milhão, segundo levantamento da Nielsen – muito próximo, portanto, do 1,8 milhão de lares das classes A e B que consomem esse produto.
De acordo com números da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), em 2004 apenas 3% da população das classes D e E usavam antisséptico bucal. Outro exemplo do avanço das classes D e E nesse segmento é o uso de perfumes. Em cinco anos, a porcentagem de lares dessas classes de renda que compram e usam o produto saltou de 66% para 85%, segundo números da Abihpec. Assim, as faixas de renda mais baixa se aproximam, também nesse item, das classes A, B e C, em que a porcentagem é de 90%.