Voltados só para o mundo das cervejas artesanais, produtos para animais, ingredientes e especiarias para a cozinha, itens de beleza e cosméticos, livros, jardinagem. São infinitas as opções em que se pode encontrar hoje de clubes de assinatura. Voltados geralmente para um nicho de produtos no mercado, muitas vezes parece que esse novo modelo de negócio surgiu especialmente para atender os públicos desses itens específicos. Apesar de a forma atual como ele funciona, basicamente online, estar presente há pouco tempo no mercado brasileiro, Samyra Cunha diz que esse é um segmento que se encontra bastante aquecido ultimamente. “E está passando por um amadurecimento também, onde se encontra diversos players atuantes”, comenta.
Ela, que é CEO e fundadora da Veggiebox, ainda conta que a ideia para o seu negócio foi justamente a carência do mercado de cosméticos veganos e orgânicos, bem como de as empresas conseguirem vender tais itens. Assim, em novembro do ano passado, a empresa foi criada e recebeu ajuda por meio de um crowdfounding, na qual pode se reestrutura e com o e seu primeiro projeto, o Box by Cativa, a executiva pode perceber uma grande aceitação por parte dos assinantes. O que possibilitou o investimento em mais parceria e evolução da marca. “Hoje a Veggiebox está em todo o território nacional”, adiciona.
De acordo com Samyra, o benefício de se investir nesse modelo de negócio é o fato de que sua economia é mais recorrente do que o varejo tradicional. Tanto na possibilidade de vendas, quanto na capilaridade de clientes. Sem contar que agrega vantagens tanto para as empresas parceiras, quanto para os consumidores assinantes, através de sua “praticidade com a distribuição e localização”. Aliás, esses são pontos importantes que conquistam o público, uma vez que esses recebem pontualmente as novidades das marcas e a chance de conhecer novas empresas e produtos.
Entretanto, em meio à concorrência com diversos e-commerces e outros clubes, como um negócio pode manter seu público? A CEO aconselha que é importante sempre manter: exclusividade naquilo que se oferece, para que o cliente não opte pelo consumo comum; personalização no atendimento e entrega para que valha a pena se manter assinante e, principalmente, bom atendimento. “Além disso, é preciso sempre atender as necessidades das assinantes através de pesquisas de satisfação, com cada envio do produto”, adiciona. Um cuidado de administração, que irá permitir a empresa conhecer as marcas de preferência da base, bem como o que é essencial para mantê-la satisfeita.
