A economia colaborativa, ou compartilhada, não é algo novo, principalmente no meio corporativo. Entretanto, recentemente, empresas dessa área de atuação vêm conquistando maior espaço no setor B2C, ao oferecer serviços por meio de aluguel, empréstimo ou, como próprio nome diz, compartilhamento. A expansão é tanta desse mercado que já se fala em uma nova forma de consumo, trazendo um comportamento mais consciente, moderno e de partilha. Tanto é seu sucesso que a Líder Aviação criou um serviço nesse formato, o Lider Share. “Ele foi resultado de muitos anos de estudo no mercado brasileiro”, conta Júnia Hermont, superintendente da empresa. “Baseamo-nos em modelos praticados nos Estados Unidos e no México.”
No Líder Share, até quatro pessoas podem dividir a utilização e os custos da aeronave, sendo a Líder a operadora e uma das cotistas. “Com isso, os participantes do programa não só reduzem os custos, como ganham em segurança, já que nós cuidamos de toda a operação, que é feita conforme a legislação de táxi-aéreo. Caso dois ou mais ‘cotistas’ queiram voar na mesma data, a Líder disponibiliza aviões da própria frota, iguais ou superiores ao modelo compartilhado”, explica a executiva. Ela ainda comenta que por mais que a economia compartilhada não seja uma ideia nova, está sendo aprimorada e tem atraído uma gama grande de público. “Recentemente, por exemplo, um estudo da Forbes estimou que a economia colaborativa deverá ter receita ampliada em 25% ao ano”, diz.
Ainda que possa se dizer que seja cedo para afirmar que essa economia vai ser a forma de consumo do futuro, Júnia assume que já se pode considerar, sim, como uma tendência de mercado. Para quem deseja entrar nesse segmento, ela declara que está na frente dos concorrentes aqueles negócios que transmitem credibilidade e contam com a confiança de seus clientes. Uma vez que as organizações que surgem são novas e com um serviço ainda recente, é preciso mesmo mostrar ao público que se pode investir nela. “Ao aderir ao nosso programa de compartilhamento, o cliente contará com a expertise da Líder, que tem mais de 58 anos de experiência na operação de aeronaves”, detalha.