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Confiança do consumidor sofre leve queda



O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fecomercio registrou, em julho, queda de 2,3% na comparação com o mês anterior, ao atingir 155,2 pontos ante 158,9 pontos no mês anterior. Aferido na região Metropolitana de São Paulo, o índice aponta ainda, em comparação com o mesmo período do ano passado, alta de 11%. É importante destacar que apesar da queda do indicador neste mês, a magnitude de 155,2 pontos representa que o consumidor paulistano encontra-se ainda em uma zona de elevado otimismo.

 

Nos dados segmentados, o grupo dos que recebem menos de dez salários mínimos registrou queda de 2,9% na confiança do consumidor em julho na comparação com junho, e alta de 10,9% na comparação com o mesmo período de 2009. Entre aqueles que ganham 10 salários mínimos ou mais, houve ligeira queda de 0,4% em relação ao mês anterior e alta de 3,7% na confrontação com julho do ano passado. Na análise por sexo, as mulheres apresentaram queda de 3,1%, enquanto os homens tiveram redução de apenas 1% no ICC de julho, mesmo índice apresentado pelo grupo com menos de 35 anos. O grupo com 35 anos ou mais registrou maior queda, 3,7%.

 

Entre os dois indicadores que formam o ICC, o Índice de Condições Econômicas Atuais (ICEA), que mede o grau de otimismo dos consumidores em relação ao presente, registrou ligeira baixa de 1,6%, chegando a 151,1 pontos, no comparativo com junho. Vale destacar este mês, a perda de confiança por parte do público feminino, que registrou uma variação negativa de 3,7%, chegando a 145,7 pontos. No mês, os consumidores com renda igual ou superior a 10 salários mínimos registrou uma variação positiva de 1,2%, atingindo 165,4 pontos, sendo o segmento que menos influenciou na queda ICEA.

 

A percepção do consumidor em relação ao médio e longo prazo, medido pelo Índice de Expectativa ao Consumidor (IEC) apresentou queda de 2,8% em julho, chegando a 157,9 pontos na comparação com junho. Neste mês, todos os segmentos pesquisados obtiveram percepções negativas em termos de confiança em relação ao futuro. Estratificando em relação à renda, o segmento que apresentou uma menor variação negativa foi aquele formado por consumidores com renda superior a 10 salários mínimos – queda de 1,5% em relação a junho. No entanto, segundo o assessor econômico, permanecendo em um patamar de otimismo bastante elevado de 165,3 pontos. Vale destacar também a substancial perda de confiança por parte dos consumidores com 35 anos ou mais, que registrou uma variação de -3,9%, chegando a 154,6 pontos.

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