Cresce procura por videoconferência



Os últimos acidentes aéreos ocorridos no Brasil, despertaram insegurança e incredibilidade na aviação nacional. Devido a inoperabilidade dos aeroportos, foi preciso buscar soluções para diminuir o impacto destes fatos no cotidiano dos executivos. Resgatou-se medidas preventivas nas corporações semelhantes as adotadas após o 11 de setembro, onde os executivos foram restringidos de voar. A alternativa mais adotada desde então foram as reuniões via videoconferência. “Não tenho tempo para esperar no caos do aeroporto, preciso de agilidade e segurança”, comenta a empresária Marlene Przysiada, usuária destes recursos para realizar reuniões à distância.

 

Para Adenor Araujo Jr., responsável da empresa AGM Telecom, que disponibiliza este tipo de serviço, a videoconferência pode ser simples tanto quanto uma ligação telefôncia, além disso diminuiu custos da empresa e tempo gasto com deslocamento de pessoal. A AGM Telecom percebeu um incremento de 60% na procura destes desde o início da crise aérea. Dentre as vantagens de contratar reuniões virtuais destacam-se: economia de tempo e recursos com deslocamento, segurança e possibilidade de se comunicar com qualquer cidade do Brasil ou do exterior.

 

De acordo com estudos do escritório de consultoria Frost & Sulivan,o mercado de telepresença deve assistir a um crescimento anual em torno de 77% de 2007 a 2013, quando alcançará receita de US$ 27,8 milhões. O principal argumento para esta nova migração refere-se a diminuição dos custos. Porém, além de promover reuniões virtuais, a locação da videoconferência vai mais além. Tem sido utilizada para treinamentos corporativos e ensino à distância. “O foco da utilização do sistema vem mudando, e quando se aumenta a demanda a tendência é que baixem os custos, o que tornará essa comunicação ainda mais popular.”, ratifica Adenor. “Perspectivas vem sendo traçadas por especialistas da área. Porém neste momento de crise e desdobramentos, a videoconferência tornou-se uma excelente ferramenta de reuniões e encontros virtuais. Basta adaptá-la a realidade necessária em cada corporação”, completa.

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