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Claudio Pasqualin, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da TransUnion Brasil

Crescem uso de BNPL, tentativas de golpes com PIX e preocupação com inflação

Levantamento realizado pela TransUnion explora o status das finanças pessoais da população e quais mudanças são esperadas

Um terço dos brasileiros diz já ter usado o método de pagamento Compre Agora, Pague Depois (BNPL), os golpes do PIX contra brasileiros cresceram e há uma preocupação generalizada com o impacto da inflação nas finanças pessoais. As constatações fazem parte da edição do primeiro trimestre de 2024 do estudo “Consumer Pulse”, realizado pela TransUnion.  

Os 31% dos entrevistados brasileiros que afirmaram já ter usado o BNPL (buy now, pay later) como forma de pagamento graças à facilidade em uso no momento da compra reforçam a importância para o negócio de oferecer uma experiência de qualidade para o consumidor. A facilidade de contratação do meio de pagamento influenciou a decisão do consumidor, sendo tão relevante quanto fatores como taxas de juros.  

“Experiências de compra com menos atritos para o consumidor impactam diretamente a taxa de conversão de clientes, evitando abandonos ao longo da jornada e construindo fidelidade ao entregar a agilidade demandada pelo consumidor atual. Para isso, é fundamental que as empresas tenham confiança e insumos para tomarem decisões de forma instantânea, reduzindo o tempo de espera e aprimorando a interação com o consumidor nesta jornada. O desafio é justamente encontrar o equilíbrio entre análise de risco e a experiência que promove novos negócios. Como trazer confiança e segurança ao mesmo tempo em que se oferece uma jornada de compra simplificada, ágil e criada para atender as demandas do usuário contemporâneo? É nesta equação que as soluções da TransUnion visam promover confiança, viabilizando jornadas pensadas a partir da experiência do cliente, mas atendendo também as políticas e requerimentos específicos do negócio”, analisou Claudio Pasqualin, Chief Product Officer (CPO) da TransUnion Brasil.  

Outro ponto de destaque do estudo refere-se aos esquemas de fraude aos quais a população brasileira tem sido alvo. Entre os brasileiros, 29% dos entrevistados disseram ter sido alvo de tentativas de fraude online, por e-mail, telefone ou mensagens de texto no primeiro trimestre. Desses, 6% afirmaram ter sido vítimas. Entre aqueles que disseram ter sido alvo, 29% relataram ter sido por meio do golpe do PIX, um aumento de cinco pontos percentuais em relação ao quarto trimestre de 2023. 

“Isso mostra a crescente em importância de uma estratégia antifraude para operações digitais pelas financeiras, o que impacta diretamente a relação entre essas organizações e seus clientes. Novos golpes aparecem todos os dias, e é preciso estar atualizado com relação às suas estratégias e às tecnologias para mitigação. Isso nos ajuda a, por exemplo, realizar uma análise dos padrões de comportamento dos clientes, o que permite barrar transações suspeitas”, observou Helena Leite, Market Planner da TransUnion Brasil. 

O peso da inflação 

Como último dado de destaque para a população brasileira, é possível evidenciar que há uma preocupação crescente com a inflação. Apesar de a expectativa de aumento de gastos em compras em lojas físicas ou online ter crescido em 2%, totalizando 31% dos entrevistados, e 32% deles afirmarem que pretendem solicitar aumento no limite de seus cartões de crédito, o brasileiro está cada vez mais preocupado com o aumento dos preços devido à inflação. 

Os principais gastos com aumento de preço considerados mais preocupantes são compras de mercado (75%), despesas médicas (51%) e contas fixas (50%). Dentre as preocupações envolvendo as finanças domésticas, 30% dos consumidores experienciaram inflação nas mercadorias do dia a dia, um aumento de 1% com relação ao período anterior. “Diante desses cenários, as instituições financeiras enfrentam cada dia mais desafios para manter e melhorar o relacionamento com os seus clientes, assim como com as ferramentas que utilizam na operação para oferecer segurança, melhor experiência, e com isso crédito acessível e condizente com a necessidade do consumidor”, concluiu Pasqualin.

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