O Índice de Sentimento dos Especialistas em Economia (ISE), da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), alcançou em outubro 86,5 pontos apontando uma queda de 12,3% em relação ao mês anterior, quando o indicador marcou 98,7 pontos. Apurado entre os dias 1º e 10 de outubro, essa é a terceira queda consecutiva do índice e mostra o aumento do pessimismo dos economistas frente à atual conjuntura econômica mundial. O índice varia de 0 a 200, indicando pessimismo abaixo de 100 pontos e otimismo acima desse patamar.
As perspectivas com relação à situação presente registram queda de 11,3% em outubro no comparativo com o mês anterior, passando de 92,7 pontos em setembro para 82,2 pontos neste mês. Essa queda reflete a avaliação dos economistas em relação ao agravamento da crise nos últimos dias. No mesmo sentido, as expectativas futuras registram queda de 13,2%, de 104,6 pontos para 90,8 pontos, o que mostra que os analistas não acreditam na melhoria do cenário econômico.
Cenário internacional
Prova dessa queda de otimismo é refletida pelo indicador Cenário Internacional, que passou de 108,3 pontos para 69,8 pontos neste mês, maior queda verificada na pesquisa. A expectativa atual para este indicador passou de 87,4 pontos para 47,3 pontos, e a futura de 129,1 pontos para 92,3 pontos.
Prova dessa queda de otimismo é refletida pelo indicador Cenário Internacional, que passou de 108,3 pontos para 69,8 pontos neste mês, maior queda verificada na pesquisa. A expectativa atual para este indicador passou de 87,4 pontos para 47,3 pontos, e a futura de 129,1 pontos para 92,3 pontos.
Nível de atividade interna
Confirmando as expectativas de uma desaceleração do ritmo de crescimento da economia brasileira no próximo ano, o ISE para o Nível de Atividade Interna (Evolução do PIB) passou de 143,2 pontos no mês anterior para 120 pontos. Desagregando o indicador, a situação presente passou de 154,4 pontos para 132,3 pontos e o índice futuro de 132 pontos para 107,7 pontos.
Nível de emprego
A expectativa sobre o Nível de Emprego passou de 108,8 pontos no mês de setembro para 99,2 pontos neste mês, sendo que o índice atual encontra-se no patamar de 110,6 pontos e o futuro em 87,8 pontos. Na mesma direção encontra-se a expectativa sobre os salários reais cujo índice passou de 118,4 pontos para 89,8 pontos. Verifica-se, desta forma, que ambos indicadores situaram-se num patamar abaixo daquele considerado como otimismo.
Taxa de juro
As expectativas em relação à Taxa de Juro também registraram queda. O indicador geral passou de 83,5 pontos para 68,2 pontos. A situação atual alcançou patamar de 60,2 pontos e o índice futuro ficou em 76,1 pontos.
Oferta de crédito ao consumidor
Em outubro, as percepções para a Oferta de Crédito ao consumidor registraram alta em relação a setembro, situando-se em 104,3 pontos, ante 87,4 pontos, a única alta apontada na pesquisa. Tanto as expectativas presentes como as futuras situaram-se no mesmo patamar: 104,3 pontos, o que reflete estabilidade nesses indicadores.
Taxa de câmbio
A avaliação sobre o atual nível da Taxa de Câmbio e a expectativa para daqui a 1 ano registrou queda. O índice passou de 124,3 pontos para 120,4. Vale salientar que o indicador presente (92,5 pontos) encontra-se abaixo do patamar de otimismo do índice, sinal de um cenário econômico bastante indefinido diante do agravamento da crise financeira internacional nos últimos dias.
Taxa de inflação
O índice das expectativas para a Taxa de Inflação manteve-se praticamente estável em relação ao mês anterior passou de 76,7 pontos para 76,5 pontos. Entretanto, no que diz respeito às condições futuras o índice passou de 96,1 pontos para 75,3 pontos, enquanto que o presente subiu de 57,3 pontos para 77,7 pontos.
Gastos públicos
O indicador de percepção dos economistas quanto aos gastos públicos registrou uma ligeira queda, de 37,4 pontos para 30,3 pontos, mostrando que os especialistas entendem que não haverá uma redução dos gastos públicos.
O indicador de percepção dos economistas quanto aos gastos públicos registrou uma ligeira queda, de 37,4 pontos para 30,3 pontos, mostrando que os especialistas entendem que não haverá uma redução dos gastos públicos.