Das casas noturnas para as pilhas

Reconhecido pelo sucesso de seus bares, restaurantes e casas noturnas, o empresário Renato Maudonnet Junior começa a ganhar notoriedade pelo seu novo ramo de negócio: pilhas. “Eu buscava um negócio sólido e estável, pois na área de bares e restaurantes existe uma oscilação entre as casas. Muitas pessoas me questionam: o que um cara da noite tem de expertise nessa área? Acho que os resultados falam por si, mas é importante ressaltar que nada aconteceu da noite para o dia”, diz Maudonnet, hoje diretor executivo e proprietário da marca brasileira Redforce, que está há três anos no mercado e na briga para ocupar a quinta colocação no ranking de vendas. 
A história da Redforce como marca brasileira evoluiu muito após a empresa adotar o plano gerencial de coleta do IBAMA que regula o transporte e a destinação de pilhas e baterias. Desde novembro de 2010, a empresa se enquadrou e suas pilhas são recicladas (viram um pó que é usado como coloração para piso asfáltico – a empresa ainda disponibiliza coletores em seus pontos de vendas para recolher o material em todas as cidades em que se faz presente, além de um número 0800 para que os clientes possam encontrar o ponto de descarte adequado mais próximo). “Isso fez com que o mercado entendesse que estamos investindo no país e que viemos para ficar. Somos uma marca brasileira, não queremos ser vistos simplesmente como importadores que buscam oportunidades no mercado chinês, e sim como uma nova marca do Brasil nesse segmento dominado por multinacionais”, diz Maudonnet, que ressalta que a empresa possui uma equipe de engenheiros alocada na China, onde as pilhas são fabricadas, para acompanhar toda a produção e verificar sua qualidade. “As pilhas só são embarcadas após receber laudo que as aprovem em todos os critérios”, assegura. 
Presente em 13 estados do país, a Redforce já é reconhecida por seu custo x benefício, uma vez que o desempenho das pilhas alcalinas é compatível com as marcas mais conhecidas do mercado fabricadas pelas multinacionais – comprovado por estudo feito pelo Laboratório Labelo/PUC-RS (acreditado pelo Inmetro) – e pode ainda chegar a ser 40% mais barata no preço da gôndola, para o consumidor final.  “É hoje uma alternativa certeira para lojistas no quesito lucratividade em vendas e giro do produto em loja”, afirma o empresário. Localizada em Campinas, interior de São Paulo, a empresa de pilhas começou sua operação pelo nordeste, mais precisamente pelo estado de Pernambuco. “Os resultados foram extremamente satisfatórios, 60% de nossas vendas estão no nordeste. A partir daí, buscamos o norte, sul e iniciamos as vendas ao sudeste”, conta Maudonnet.

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