De olho nas redes sociais

Um bom atendimento gera uma série de consequências positivas, sendo a principal delas a satisfação do cliente. Em 2013, foi possível observar o crescimento de muitos canais nesse processo, e as redes sociais são bons exemplos disso. Na visão de Sonia Rica, diretora de atendimento da Porto Seguro, há uma expectativa de que, nesse ano, esse canal cresça e se consolide por seu uso cada vez mais frequente nas interações entre empresa e cliente. “Esse movimento precisa ser olhado com crescente atenção pelas empresas, que devem aperfeiçoar o seu preparo para interagir com os clientes que começam a fazer uso mais intenso desses canais para elogiar, sugerir, solicitar e até mesmo reclamar”, comenta a diretora. 
Mas, não basta estar só nas redes sociais. Os demais canais de atendimento devem continuar ativos, principalmente para atender a todos os públicos prontamente. “As empresas precisam reconhecer que há vários perfis de clientes e devem entregar o melhor atendimento em cada ponto de contato. Seja URAs, telefone, chat, e-mail, rede sociais e outros canais eletrônicos”, diz Sonia. Esses canais auxiliam na construção de confiança do consumidor, pois a satisfação não depende só do produto, mas de toda a experiência no processo de compra. “No relacionamento com o cliente, as empresas devem se posicionar de forma que seu papel transcenda o produto ou serviço que oferecem. Esse é um desafio constante e que independe das tendências que se apresentem ano a ano ou do avanço dos canais de interação com o consumidor”, afirma.
Nesse sentido, a experiência do cliente é um dos pontos importantes e devem ser como um diferencial para a fidelização. E isso começa no atendimento, o que leva de volta à questão da importância do multicanal e a atenção às tendências. “É preciso observar e interagir com as novas tecnologias e aderentes ao perfil do cliente em suas várias fases da vida, deixando-os escolher o melhor canal de relacionamento com a empresa”, sugere Sonia. A diretora pontua, também, que é importante o cuidado contínuo com essa experiência, já que impacta direto na percepção do cliente e o influencia nas tomadas de decisão.

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De olho nas redes sociais

Todas as empresas estão nas redes sociais e isso é fato. A única diferença é que elas podem estar atuando ativamente, com perfis oficiais, ouvindo seus consumidores, respondendo a contatos e encontrando nesses canais oportunidades de negócios ou estão passivas, marcando presença apenas pelos comentários de seus consumidores, que usam a web para falar bem ou mal de seus produtos e serviços.
“Mesmo as empresas que não desenvolveram estratégias de atuação em redes sociais, precisam estar atentas ao movimento dos consumidores nesses canais. Se ter um canal aberto de relacionamento com seu público nessas mídias ainda não é uma opção viável, ao menos você precisa estar atento ao que essas pessoas falam sobre você na web”, alerta Elizangela Grigoletti, gerente de inteligência e marketing da MITI Inteligência.
Grandes empresas do mundo já entendem a importância de monitorar o que estão falando nas redes sociais, não apenas sobre sua marca, mas também sobre seus concorrentes e mercado em que atuam. “Com o monitoramento, é possível avaliar a repercussão sobre sua empresa, descobrir padrões de comportamento, avaliar cenários do seu segmento e, até mesmo, acompanhar a concorrência para avaliar quais têm sido seus pontos positivos ou negativos. É usar as redes on-line para encontrar novas oportunidades de negócios e, também, aprender com os erros e acertos dos outros”, comenta Elizangela.
Para se ter uma noção da quantidade de informações que circulam na web sobre as marcas, a MITI Inteligência monitorou por apenas um dia as citações em redes sociais sobre a TIM. “Em apenas 24 horas, foram mais de 3.600 interações sobre a empresa de telefonia. Menções que trazem dados e informações preciosas em relação à percepção do público sobre a marca e que podem ser usadas estrategicamente para a tomada de decisões”.
Um exemplo de dado que pode ser levantado pelo monitoramento é a tonalidade do buzz sobre a empresa. No caso da TIM, por exemplo, 50% das interações foram neutras. As citações negativas, por sua vez, foram mais que o dobro das positivas. “Categorizando as menções, é possível constatar que 10% são dúvidas dos consumidores e mais de 15% das interações trazem reclamações. Ou seja, são comentários de usuários que esperam – ou precisam – de uma resposta da empresa. Cabe a ela aproveitar essa oportunidade e estabelecer um canal de comunicação com seu cliente”.

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