O diretor executivo da CSU CardSystem SA, Wanderval Alencar, foi um dos palestrantes do Top Meeting 2006, evento promovido pela ADVB (Associação dos Dirigentes de Venda e Marketing do Brasil), em São Paulo – como parte das comemorações pelos 50 anos da entidade. A palestra do diretor da CSU foi dividida em duas partes. Na primeira, Alencar abordou a história da CSU, criada em 1992 com um modelo pioneiro de processamento terceirizado de cartões para bancos, e que hoje administra uma base de 12 milhões de plásticos.
Segundo o executivo, a empresa ampliou a atuação em 2000, agregando outros serviços ao portfólio, como callcenter, crédito e cobrança e marketing de relacionamento, por meio da criação das unidades de negócios CSU TeleSystem, CSU Credit & Risk e CSU MarketSystem. O executivo falou ainda sobre o IPO – oferta pública inicial – realizada em maio deste ano pela companhia. “Somos a única processadora a lançar ações no Novo mercado da Bovespa. Com a oferta, conseguimos captar recursos para o futuro, além de nos fortalecermos perante o mercado”, afirmou o executivo.
Na segunda parte da apresentação, Wanderval destacou as novas tecnologias que deverão despontar no mercado de meios eletrônicos de pagamento a partir de 2007. Entre elas o Mobile Payment, ou pagamento via celular. “Hoje há 94 milhões de aparelhos espalhados desde a base da pirâmide até a classe A. Isso significa que há um enorme potencial para que a transação de débito via celular se torne parte da cultura nacional”, disse.
Outra ferramenta abordada foi o cartão virtual e a questão da marca. Segundo o executivo, será preciso encontrar alternativas para que os consumidores identifiquem a marca, uma vez que “a compra pela Internet e o pagamento via biometria, por exemplo, devem conquistar o espaço dos plásticos”, explica. O executivo apontou ainda o surgimento de novas técnicas de cobrança, que funcionarão como “lembranças” para que o consumidor não atrase o pagamento e os novos rumos do marketing de relacionamento. “O atual CRM deverá ir além do mapeamento de grupos. No futuro, deverá ser possível a identificação do indivíduo, o que ele consome e o que ele quer consumir”, finalizou.