Do que ele precisa?

Os baixos índices de natalidade e o aumento na expectativa de vida, indicam o envelhecimento da população, o que gera um maior gasto com bem estar, saúde e previdência. Esse público consome não apenas produtos com a intenção de cuidar da saúde, mas também para lazer, alimentação, entre outros. A realidade é que eles preferem produtos que minimizem problemas, mais do que os que maximizam benefícios. Nesse sentido, é necessário que as empresas conheçam cada vez mais o perfil da terceira idade para compreender as suas características e necessidades. “Existem muitas oportunidades a serem exploradas para esse público e nem todas as empresas estão atentas a essas possibilidades e necessidades”, comenta Camila Leoni Nascimento, mestre em marketing pela USP e diretora da agência de comunicação LB Comunica.
Segundo a especialista, quando se fala em consumidor da terceira idade, é preciso levar em consideração o envelhecimento biológico, que envolve maturidade e o declínio das funções corporais. Nesse sentido, as empresas devem pensar em questões como o ambiente, como temperatura, luz, som, fácil acesso a banheiros, e o cuidado para sinalizar escadas. “Além disso, oferecer serviços de vallet diferenciados, auxílio para carregar as compras e filas para pagamento com descanso são recursos atraente para este mercado”, complementa. Para Camila, identificar e desenvolver oportunidades de negócios para esse cliente, deve ser cada vez mais uma realidade. “Há ações concretas realizadas por empresas para este público, como empresas de turismo, mercado de beleza e saúde”, afirma.
 
TERCEIRA IDADE CONECTADA
Os tempos mudaram! Segundo Camila, os idosos são o grupo em que mais pessoas acessam a internet pela primeira vez. Em um estudo realizado no Reino Unido e na França, foi relevado que entre as pessoas com mais de 65 anos, 40% são usuários da internet. “Eles são importantes buscadores de informações relacionadas a turismo, como voos, aluguel de carro e reserva de hotel”, comenta. 
Mas, algumas coisas ainda impedem o crescimento dos internautas da terceira idade.  “São vários os motivos: custo; falta de habilidade; não necessidade; hábito de não acesso – alteração no comportamento com envelhecimento das gerações; preservação da privacidade e finanças”, explica.

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