Se compararmos uma empresa com um ser humano será possível ver que há algumas semelhanças. Há fatores que são essenciais para que ambos tenham uma vida saudável e duradoura, assim como há aqueles que podem ser prejudiciais, causarem danos e que ameaçarem a sua existência. Assim como todos os dias somos obrigados a lidar com desafios e a encarar situações novas, à medida que elas vão acontecendo, os negócios também têm de enfrentar obstáculos diários, por isso que não podem ser rígidos, insensíveis e sem a capacidade de se adaptarem às circunstâncias que surgem no ambiente ao qual estão inseridos. “Todo desafio mal respondido põe a empresa em risco e elas estão permanentemente sendo desafiadas pela concorrência, pelo governo, pelas crises, etc”, acrescenta Rodrigo Loures, presidente da Nutrimental, um dos participantes do XIII Encontro com Presidentes, da ClienteSA. “As empresas vivem em um contexto dinâmico, sob contínua pressão, então, elas precisam ter capacidade para poder responder a esses desafios.”
Tal qual o ar e os nutrientes são indispensáveis para a sobrevivência humana, a inovação é o item vital para as empresas. “Foco na inovação é essencial para a sobrevivência das empresas”, expõe o executivo. É uma situação em que já não dá nem mais para dizer que sem renovação a empresa não crescer, porque para ela sobreviver e se sobressair no mercado é preciso que ela tenha esse atributo enraizado na sua cultura. “É desenvolver uma cultura apropriada, que faça com que as pessoas sejam pautadas por modelos, valores, formas de relacionamento e que possibilite a discussão para estar no mercado e correr riscos”. E mais do que fazer com que sobrevivam, ter a inovação como parte de sua estrutura é fazer com que a empresa esteja mais preparada para responder aos desafios, seja aqueles que correspondem às ameaças ou aos das oportunidades, que continuamente surgem. “O mercado é um espaço de oportunidades e ameaças, é por isso que é vital e obrigatório que as empresas estejam organizadas e inovando na medida das necessidades e chances.”
Fica claro, então, que não pensar nas novidades e transformações é um ato nocivo para a sobrevivência de qualquer negócio. “Aqueles que não se preocupam tendem a acabar por isso”, afirma Loures. Atualmente, o ciclo de permanência no mercado tem sido cada vez mais curto, aquela que não inova é atropelada pela concorrência, já que o cliente está sempre procurando para aquilo que é melhor para si e visa pelos negócios que se aproxima dele e provam estar atualizados e serem uma opção melhor. “A melhor maneira de construir e conservar com a clientela é se preocupar em manter uma boa reputação junto a ela, o que é resultado de uma atenção permanente e de um bom serviço prestado, de um bom atendimento. Existe mercado para todos, mas quem está nele precisa estar ter a consciência de que é fundamental estar atento às necessidades da clientela e procurar servi-la de forma diferenciada”, indica o presidente.
Assim como na Teoria da Evolução, de Darwin, não é uma questão de tamanho que faz um ser vivo se manter entre as espécies, é seu potencial de sobrevivência, com as empresas é igual: não é preciso ser grande, é necessário que seja boa. “O que dá espaço para o negócio é a capacidade de ele estar sempre pronto para fazer mudanças e que ofereça serviços melhores aos clientes”, finaliza Loures.
Serviço
Encontro com Presidentes
Quando: 27 de novembro
Onde: Hotel Renaissance (Alameda Santos, 2233 – Cerqueira César, São Paulo – SP)
Horário: das 08h às 15h
Mais informações: http://eventos.clientesa.com.br/137/encontro-com-presidentes-2014/home.aspx