A empresa precisa assumir o papel de protagonista de mudanças nas comunidades em que atua, causando um impacto relevante e duradouro
Autora: Maria Fernanda De Paoli
Criar uma cultura centrada no cliente é a meta de 10 entre 10 organizações hoje, em todo o mundo. Todo consumidor é um ativo estratégico e encantá-lo, seja um novo ou aquele que já está fidelizado, é o que diferencia empresas com uma estratégia consolidada e competitiva daquelas que estão buscando seu espaço no mercado.
Parece controverso investir em relacionamento, serviços, soluções personalizadas, qualidade e atendimento ao cliente, itens básicos para seduzir o consumidor e gerar resultado financeiro para o negócio, concorda?
Toda organização, seja ela agente de um negócio de alto impacto ou não, quer encantar seu cliente, oferecendo produtos e serviços com valor agregado pelo menor custo. Entretanto, hoje, encantar vai muito além de oferecer a solução adequada. A empresa precisa assumir o papel de protagonista de mudanças nas comunidades em que atua, causando um impacto relevante e duradouro.
O grande desafio dos gestores atualmente é se destacar em um cenário de sustentabilidade ampliada – que une a sustentabilidade ambiental e econômica. É compreender que não se alcança um crescimento sustentável sem conectar avanço econômico, conservação ambiental e responsabilidade social.
E para alcançar esses objetivos, é importante ter uma informação direta, atualizada e simples de entender. Se por um lado, o consumidor está mais exigente, acompanha as postagens diárias da empresa, seus valores e posicionamentos. Por outro, está melhor informado, pronto para criar um vínculo com as organizações, falar bem e recomendar a marca ou não. Por tudo isso, nunca foi tão importante informar.
Informar é educar.
Informar é simplificar o entendimento.
Informar é dar opção de escolha.
Informar é vender.
Informar é gerar valor agregado ao produto ou serviço.
Informar é se diferenciar.
Informar é escolher a fonte correta.
Na era da informação e da reputação digital, o aspecto econômico segue com a base de todo negócio sustentável e não há como desconectar, afinal, toda empresa precisa ser saudável financeiramente, não é mesmo?
Por tudo isso, incluir E, de Economics ao conceito EESG é cada vez mais necessário: garante que existam indicadores de desempenho, objetivos e estratégias bem definidas para controlar os investimentos, repensar metas e mudar rotas, se preciso.
E a sua organização, encanta sem deixar de ser sustentável?
Maria Fernanda De Paoli é diretora de marketing, comercial de novos negócios da Orizon.