Em economia criativa, e o cliente?


A economia criativa chama a atenção às potencialidades que cada empresa possui, sem necessariamente depender de grandes recursos financeiros. As bases deste novo conceito de mercado são a inovação e o conhecimento, tudo depende de boas ideias. A missão é promover o avanço de diversas outras áreas da economia, contribuindo para um crescimento mais sustentável e inteligente. Mas como as companhias podem adotar tais princípios na gestão de clientes? Como o consumidor se tornou a peça central neste cenário? 

As relações de consumo estão mudando: as empresas estão se conscientizando de que não adianta “empurrar” produtos aos clientes, já que estes estão mais conscientes, exigentes e mais participativos. Para o diretor de inovação da Dznhando Ideias, Diogo Dutra, o atual cenário econômico explica as transformações no modelo clássico de economia, “A forte concorrência e a globalização dos mercados fez com que todo o sistema econômico se voltasse para entender o cliente trazendo diversos tipos de serviço com o intuito de fidelizar e mantê-lo sempre satisfeito, quando não exceder suas expectativas”,diz.  Dutra acrescenta que na economia criativa não é diferente, “Existe essa mesma necessidade de relacionamento próximo e atencioso com o cliente, porém essa detém de um agravante, ela é mais dinâmica, pois geralmente está associada a tendências e comportamento das pessoas ou de grupo de pessoas”, pontua.

As companhias estão compreendendo que é preciso estreitar o relacionamento com o cliente para progredirem nos negócios e, a economia criativa é uma forte aliada neste processo. Para o coordenador de Pós-Graduação em Gestão do Entretenimento, da ESPM-RJ, Eduardo França, a oferta de produtos fascinantes, não mais é o primordial para o cliente, o qual encontra inúmeras opções em um mercado notório pela concorrência, “Não adianta a gente ter produtos e serviços, já com este olhar do que significa a economia criativa e não ter na gestão do atendimento e relacionamento com os clientes. É preciso um redesenho dessa relação”, afirma.  França ainda pontua que a economia criativa se divide em dois grandes grupos, as indústrias culturais e as criativas. “Sem dúvida, hoje em dia, com o próprio momento no qual o Brasil passa, a indústria criativa em áreas como comunicação, arquitetura e entretenimento, são as que mais crescem”, comenta. Mas todos os segmentos, segundo ele, necessitam de constante aprimoramento nas relações de consumo, isto é o que fará a diferença. 

Redesenhar a relação entre empresas e consumidor pode ser o grande passo para a expansão da economia criativa no Brasil, afinal se comparado aos países desenvolvidos, o crescimento do novo modelo ainda é pequeno. Para o professor da Escola São Paulo e sócio-proprietário da rede de franquias Mr. Mix, Clederson Cabral, oferecer ao consumidor a oportunidade de personalizar o produto que adquire é a melhor estratégia de criatividade e, para o Brasil despontar com este novo conceito de mercado é preciso, novamente, utilizar-se de boas ideais, “Apesar da ascensão das classes C e D, o poder aquisitivo do brasileiro ainda é baixo quando comparado aos países desenvolvidos. Por essa mesma razão, a economia criativa deverá crescer de forma mais lenta e gradual por aqui. De qualquer forma, as empresas devem se antecipar a ela, utilizando nossa vocação natural para integração do popular com a inovação”, diz.

Evidenciando um dos setores da economia criativa, a arquitetura pode ensinar muito com estratégias que articulam as atividades criativas com as comerciais.  Ricardo Campos, arquiteto responsável por criar lojas conceitos, aquelas que buscam transmitir a comunicação com o consumidor por meio da experimentação, como a badalada, Animale,  em Icaraí, acredita que a economia criativa busca a aproximação com o consumidor. “Parte do sucesso deste negócio está nas mãos do arquiteto que conhece o perfil do cliente da marca, sabe o que ele quer e procura. O atende de forma a superar as expectativas. Este é o ´pulo do gato´ do que torna o trabalho gratificante”, pontua.

Confira também as entrevistas com os especialistas:

É preciso um redesenho da relação                                                                                    Como a gestão de clientes pode ser a evolução da economia criativa

 A economia clássica está em xeque?                                                                                 Sócio da Dznhando ideias aposta na economia criativa para as mudanças das relações de consumo   

Tecnologia criativa                                                                                                              Como as empresas especializadas em conteúdo digital estão inovando com a economia criativa                   
            

 O segredo é deixar o cliente inventar!                                                                                  Na economia criativa até milk shake fica mais gostoso quando customizado pelo 

 A arquitetura criativa do relacionamento                                                                        Pensar de forma criativa, mas também comercial, esta é a aposta do arquiteto Ricardo Campos na gestão de clientes                                                                                                      

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Em economia criativa, e o cliente?


A economia criativa chama a atenção às potencialidades que cada empresa possui, sem necessariamente depender de grandes recursos financeiros. As bases deste novo conceito de mercado são a inovação e o conhecimento, tudo depende de boas ideias, estas podem ser capazes de promover o crescimento de diversas áreas da economia, contribuindo para um crescimento mais sustentável e inteligente. Mas como as companhias podem adotar tais princípios na gestão de clientes? Como o consumidor se tornou a peça central neste cenário? 

As relações de consumo estão mudando: as empresas estão se conscientizando de que não adianta “empurrar” produtos aos clientes, já que estes estão mais conscientes, exigentes e mais participativos. Para o diretor de inovação da Dznhando Ideias, Diogo Dutra, o atual cenário econômico explica as transformações no modelo clássico de economia, “A forte concorrência e a globalização dos mercados fez com que todo o sistema econômico se voltasse para entender o cliente trazendo diversos tipos de serviço com o intuito de fidelizar e mantê-lo sempre satisfeito, quando não exceder suas expectativas”,diz.  Dutra acrescenta que na economia criativa não é diferente, “Existe essa mesma necessidade de relacionamento próximo e atencioso com o cliente, porém essa detém de um agravante, ela é mais dinâmica, pois geralmente está associada a tendências e comportamento das pessoas ou de grupo de pessoas”, pontua.

As empresas estão compreendendo que é preciso estreitar o relacionamento com o cliente para progredirem nos negócios e, a economia criativa é uma forte aliada neste processo. Para o coordenador de Pós-Graduação em Gestão do Entretenimento, da ESPM-RJ, Eduardo França, a oferta de produtos fascinantes, não mais é o primordial para o cliente, o qual encontra inúmeras opções em um mercado notório pela concorrência, “Não adianta a gente ter produtos e serviços, já com este olhar do que significa a economia criativa e não ter na gestão do atendimento e relacionamento com os clientes. É preciso um redesenho dessa relação”, afirma.  França ainda pontua que a economia criativa se divide em

dois grandes grupos, as indústrias culturais e as criativas. “Sem dúvida, hoje em dia, com o próprio momento no qual o Brasil passa, a indústria criativa em áreas como comunicação, arquitetura e entretenimento, são as que mais crescem”, comenta. Mas todos os segmentos, segundo ele, necessitam de constante aprimoramento nas relações de consumo, isto é o que fará a diferença. 

Redesenhar a relação entre empresas e consumidor pode ser o grande passo para a expansão da economia criativa no Brasil, afinal se comparado aos países desenvolvidos, o crescimento do novo modelo ainda é pequeno. Para o professor da Escola São Paulo e sócio-proprietário da rede de franquias Mr. Mix, Clederson Cabral, oferecer ao consumidor a oportunidade de personalizar o produto que adquire, é a melhor estratégia de criatividade e, para o Brasil despontar com este novo conceito de mercado é preciso, novamente, utilizar-se de boas ideais, “Apesar da ascensão das classes C e D, o poder aquisitivo do brasileiro ainda é baixo quando comparado aos países desenvolvidos. Por essa mesma razão, a economia criativa deverá crescer de forma mais lenta e gradual por aqui. De qualquer forma, as empresas devem se antecipar a ela, utilizando nossa vocação natural para integração do popular com a inovação”, diz.

Evidenciando um dos setores da economia criativa, a arquitetura pode ensinar muito com estratégias que articulam as atividades criativas com as comerciais.  Ricardo Campos, arquiteto responsável por criar lojas conceitos, aquelas que buscam transmitir a comunicação com o consumidor por meio da experimentação,  como a badalada, Animale,  em Icaraí, acredita que a economia criativa busca a aproximação com o consumidor. “Parte do sucesso deste negócio está nas mãos do arquiteto que conhece o perfil do cliente da marca, sabe o que ele quer e procura. O atende de forma a superar as expectativas. Este é o ´pulo do gato´ do que torna o trabalho gratificante”, pontua.

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É preciso um redesenho da relação                                                                                    Como a gestão de clientes pode ser a evolução da economia criativa

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Em economia criativa, e o cliente?


A economia criativa chama a atenção às potencialidades que cada empresa possui, sem necessariamente depender de grandes recursos financeiros. As bases deste novo conceito de mercado são a inovação e o conhecimento, tudo depende de boas ideias, estas podem ser capazes de promover o crescimento de diversas áreas da economia, contribuindo para um crescimento mais sustentável e inteligente. Mas como as companhias podem adotar tais princípios na gestão de clientes? Como o consumidor se tornou a peça central neste cenário? 

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As empresas estão compreendendo que é preciso estreitar o relacionamento com o cliente para progredirem nos negócios e, a economia criativa é uma forte aliada neste processo. Para o coordenador de Pós-Graduação em Gestão do Entretenimento, da ESPM-RJ, Eduardo França, a oferta de produtos fascinantes, não mais é o primordial para o cliente, o qual encontra inúmeras opções em um mercado notório pela concorrência, “Não adianta a gente ter produtos e serviços, já com este olhar do que significa a economia criativa e não ter na gestão do atendimento e relacionamento com os clientes. É preciso um redesenho dessa relação”, afirma.  França ainda pontua que a economia criativa se divide em

dois grandes grupos, as indústrias culturais e as criativas. “Sem dúvida, hoje em dia, com o próprio momento no qual o Brasil passa, a indústria criativa em áreas como comunicação, arquitetura e entretenimento, são as que mais crescem”, comenta. Mas todos os segmentos, segundo ele, necessitam de constante aprimoramento nas relações de consumo, isto é o que fará a diferença. 

Redesenhar a relação entre empresas e consumidor pode ser o grande passo para a expansão da economia criativa no Brasil, afinal se comparado aos países desenvolvidos, o crescimento do novo modelo ainda é pequeno. Para o professor da Escola São Paulo e sócio-proprietário da rede de franquias Mr. Mix, Clederson Cabral, oferecer ao consumidor a oportunidade de personalizar o produto que adquire, é a melhor estratégia de criatividade e, para o Brasil despontar com este novo conceito de mercado é preciso, novamente, utilizar-se de boas ideais, “Apesar da ascensão das classes C e D, o poder aquisitivo do brasileiro ainda é baixo quando comparado aos países desenvolvidos. Por essa mesma razão, a economia criativa deverá crescer de forma mais lenta e gradual por aqui. De qualquer forma, as empresas devem se antecipar a ela, utilizando nossa vocação natural para integração do popular com a inovação”, diz.

Evidenciando um dos setores da economia criativa, a arquitetura pode ensinar muito com estratégias que articulam as atividades criativas com as comerciais.  Ricardo Campos, arquiteto responsável por criar lojas conceitos, aquelas que buscam transmitir a comunicação com o consumidor por meio da experimentação,  como a badalada, Animale,  em Icaraí, acredita que a economia criativa busca a aproximação com o consumidor. “Parte do sucesso deste negócio está nas mãos do arquiteto que conhece o perfil do cliente da marca, sabe o que ele quer e procura. O atende de forma a superar as expectativas. Este é o ´pulo do gato´ do que torna o trabalho gratificante”, pontua.

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