Emergentes no destaque da mídia digital

Já no próprio designado a eles demonstra o quanto espera de seu crescimento e, quando se trata sobre mídia digital, os países emergentes são uma promessa na questão do crescimento da lucratividade. Enquanto mercados maduros ainda são os principais destinos de investimentos, os emergentes oferecem grandes oportunidades de crescimento – os Estados Unidos lideram o índice geral, já o Brasil ocupa 13ª posição entre os 16 países avaliados. É o que aponta o ranking Digital Media Attractiveness Index (DiMAx), elaborado pela Ernst & Young (EY).
Entre os países emergentes, os quatro que estão no topo do índice de potencial de ganhos digitais são China, Índia, Rússia e México. A China, mesmo com regulações que limitam as oportunidades de crescimento, ficou em primeiro lugar por seu voraz consumo de mídia digital. A imensa população, que já possui 46% de usuários na Internet, colaborou para a atual colocação. Apesar do alto consumo de mídia oriundo das altas taxas de adesão à tecnologia, o Brasil perdeu espaço entre os emergentes por causa das incertezas políticas e do difícil cenário econômico atual. 
Para John Nendick, líder global de mídia e entretenimento da EY, os mercados emergentes estão preparados para a adoção acelerada de mídia digital. “Muitos desses mercados têm um grande número de jovens e consumidores interessados em tecnologia com potencial de ganhos crescentes. O número de conexões de banda larga em mercados emergentes do ranking será de dois bilhões em 2016, quase o dobro da quantidade dos mercados maduros e a comercialização de smartphones nos mercados emergentes deverá dobrar entre 2014 e 2018.”, diz. De acordo com Antônio Uras, sócio da EY, as oportunidades para empresas de mídia e entretenimento desta onda de crescimento digital são enormes, mas é preciso apresentar o ambiente ideal para investimentos. “Apesar de o Brasil possuir grandes oportunidades de crescimento digital, os elevados custos com operação e tributos diminuem sua atratividade”. 
 
O DiMAx é estruturado como uma análise custo-benefício, de acordo com métodos de avaliação e seleção de entrada no mercado. Entre os fatores analisados estão a velocidade e frequência da Internet, a adoção de smartphones, o número de consumidores, a pirataria digital, os cenários político e regulatório, e os custos fiscais.
Veja, abaixo, o ranking completo:
1 – Estados Unidos
2- Japão
3- Alemanha
4- Reino Unido
5- China
6- França
7- Coréia do Sul
8- Austrália
9- Índia
10- Rússia
11- México
12- África do Sul
13- Brasil
14- Arábia Saudita
15- Indonésia
16- Argentina

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