Em 2014, a taxa de entrega de e-mails comerciais do Brasil era de 60%. Neste ano, esse número subiu para 74%, de acordo com o com o Relatório de Benchmark de Entregabilidade da Return Path. Comparado a outros países avaliados, o desempenho do Brasil foi o que registrou maior crescimento. “Os dados indicam um claro amadurecimento dos profissionais de e-mail marketing do país quanto ao entendimento e aplicação das melhores práticas da indústria. Esperamos continuar contribuindo para essa evolução, ao investir cada vez mais na propagação das boas práticas e insights obtidos por meio da análise de dados das nossas soluções”, explica Louis Bucciarelli, managing director, Emea, Apac e Latam da Return Path.
Um destaque surpreendente do Relatório de Benchmark de Entregabilidade 2015 é a queda na taxa de entrega dos Estados Unidos, que teve um decréscimo de 11% de 2014 para 2015 (87% para 76%). Na média mundial, apenas 79% dos e-mails chegam a seus destinos, o que registra queda de 4% em relação ao ano anterior. “É preocupante constatar que, globalmente, as marcas têm perdido cerca de 20% das oportunidades de se conectar com os clientes e gerar negócios”, ressalta Bucciarelli.
Importância de manter entregabilidade
Segundo o executivo, isso não manter uma alta entregabilidade não é fácil, mas a tarefa é mais importante do que nunca. Principalmente, se considerarmos que o volume do tráfego de mensagens comerciais aumenta ano a ano. Fazendo com que provedores refinem constantemente suas tecnologias de filtragem para bloquear mensagens indesejadas. “Nesse cenário desafiador, levam vantagem os profissionais de e-mail marketing que se preocupam com a reputação de suas marcas e segurança de seus clientes, melhorando suas métricas e estruturando suas campanhas com base no amplo conhecimento das preferências de seu público-alvo. Até os melhores remetentes devem manter-se atentos”, explica Rodrigo Mesquita, account director da Return Path.
Ao segmentar a análise, o relatório destaca os cinco setores que, globalmente, têm obtido mais sucesso no acesso às caixas de entrada dos consumidores, com taxa de entrega a partir de 90%: saúde e beleza (96%); alimentos e bebidas (93%); vestuário (92%); varejo (91%); e automotivo (90%). Outros dois se destacaram por apresentar significativa elevação nos índices: manufatura, de 74% em 2014, para 85% em 2015; e software e internet, de 43% para 68%. Já o setor de Tecnologia amargou queda de dois dígitos na entrega (de 70% em 2014, para 45% em 2015).