Segundo dados da F/Radar, 41 milhões de brasileiros já navegam em dispositivos móveis e 2,5 milhões de pessoas possuem o hábito de realizar compras via tablets, smartphones. Além disso, de acordo com levantamento do Google, 52% dos usuários acreditam que uma experiência mobile ruim diminui as chances de engajamento com a marca.
Em vista este cenário, a deviceLab, laboratório de testes de dispositivos com ambiente controlado, desenvolveu uma pesquisa para detalhar a experiência de compra com dispositivos móveis no país, e, apontou que 100% dos sites apresentam algum tipo de erro que inviabiliza a ação. “O e-commerce brasileiro vive um momento especial, crescendo acima dos 20% ano a ano, e os tablets e smartphones as possibilidades de crescer ainda mais são grandes. Por isso é importante ter um panorama da experiência do usuário nessas plataformas e aprimorá-la”, afirma Leandro Ginane, fundador da deviceLab.
Metodologia
A avaliação foi realizada sob os seguintes critérios: performance, compatibilidade e usabilidade. Para isso, foram realizados mais de 1,7 mil testes nas principais lojas virtuais do país, que representam 80% do faturamento do mercado nacional.
Os sistemas operacionais usados no estudo foram: Android, iOS e Windows Phone. Além disso, os aparelhos utilizados foram o Samsung Galaxy Tab, iPad, iPhone 4S e 5, Samsung Galaxy e Nokia Lumia 800.
Checkout tem o maior problema
O índice mais alarmente do estudo é que todos os sites analisados possuem ao menos um erro que inviabiliza a compra, e 12% do total de erros encontrados impedem a compra. Do percentual de erros críticos por fluxo de compra, 69% estão no checkout, 18% na busca e 13% no detalhe do produto.
Na distribuição dos erros passo a passo, a identificação do usuário é onde está o maior problema, com 21%, seguido pelo carrinho de compras com 17% e por entrega/endereço com 16%. Com 13% os erros se encontram no detalhamento do produto e com 10% nos resultados de busca. Por fim, os passos de pagamento, preenchimento de busca e confirmação de compra estão com 8%,8% e 6%, respectivamente.