É sempre muito importante saber qual foi a experiência de um cliente depois de uma compra. Será que ele ficou satisfeito com o produto ou serviço? Será que funcionou a seu contento? Teria atendido todas suas necessidades? Por isso, não somente é importante realizar pesquisas de satisfação, como é essencial também estruturar um pós-venda de qualidade. Mais que uma proximidade, Felipe Schepers, COO e cofundador da Opinion Box, comenta que é uma estratégia eficaz saber onde se está acertando ou não. “Ou seja, onde a empresa precisa melhorar para atender às expectativas dos clientes e fazer com que eles aumentem a recorrência e fidelidade.”
Quando uma empresa demonstra que se preocupa com o público, tanto antes, quanto depois da compra, o cliente tende a se afeiçoar mais por ela. Pois sabe que está interessada nele, mesmo que a conversão não ocorra. E, com isso, o faz ficar ainda mais satisfeito. “Se ele estava satisfeito, continua, se ele estava insatisfeito, ele pode até dar uma segunda chance à empresa”, comenta o executivo. Ele ainda afirma quem tiver um bom pós-venda pode, inclusive, manter o cliente próximo, mesmo que o produto ou serviço não o agrade ou não atenda o que deseja. Porém quando não possui esse serviço, a chance de que isso ocorra é menor e, ainda, pode perder o cliente. “O risco recai principalmente para aquelas que possuem problemas com o produto ou serviço, pois com um bom pós-venda poderiam corrigir seus pontos fracos a tempo e recuperar espaço.”
Porém, Schepers é enfático ao afirmar que não há uma forma assertiva de fazer um bom pós-venda. Cada empresa possui sua forma e deve procurar por aquele caminho que mais sentir segurança e mais se encaixar ao seu perfil e de seu público. “O importante aqui é estar antenado às novas tecnologias que podem contribuir com o processo”, adiciona. “Vale a empresa entender qual o processo que gera menos trabalho e custo e que seja realmente utilizado pelo time para tirar lições aprendidas e crescer.”