Autor: Spencer Kuhlmann Neto
Quem nunca ouviu dizer “antes feito que perfeito”? Expressão que já faz parte do contexto empresarial e desafia as rotinas de trabalho processuais, em especial de departamentos com estruturas de atuação com formatos ‘testados e aprovados’, geralmente rigorosos em relação a critérios de atendimento, qualidade, velocidade e previsibilidade em relação às entregas.
Os inovadores-natos, desenvolvedores de novas soluções, e “produteiros”, como são também conhecidos os profissionais que viram de ponta cabeça o que vem sendo feito há certo tempo, fazem cada vez mais parte das estruturas organizacionais e têm como principal missão aplicar um novo olhar sobre os padrões convencionalmente estabelecidos. Dessa forma, buscam entregar algo além do convencional, levando uma experiência com efeito “UAU” para o cliente.
E assim surgem os MVPs em série, ou seja: produtos mínimos viáveis – uma referência clara ao “antes feito que perfeito”. Os MVPs, por sua vez, são “a bola da vez” nos resultados exponenciais de soluções e empresas que têm como premissa a validação do produto antes que sua estrutura operacional seja desenvolvida por completo.
O movimento faz jus às mudanças tão expressivas e recorrentes no mundo em que vivemos, e tende a escalar. O ponto crítico é: como manter a excelência operacional ao mesmo tempo em que um novo produto/serviço ainda está em fase de testes? A resposta está no próprio cliente. Isso quer dizer que quando todos estão trabalhando rumo ao mesmo objetivo: entregar algo melhor e mais eficiente para quem está “na ponta” dessa relação, a harmonia é conquistada.
Cliente feliz, produto validado, processo implementado. Ordem inversa? Sim! O que antes começava com um passo a passo claro, passava pela experiência do cliente e “terminava” na satisfação (ou não) desse, agora tem o fluxo inverso, e tudo bem. Funciona? Teste para saber. Assim nasce um novo modelo de excelência operacional.
Spencer Kuhlmann Neto é diretor operacional da One7.