Executivos brasileiros estão confiantes



O executivo brasileiro está confiante no futuro da economia. É o que indica a edição de 2007 do Management Tools & Trends, estudo da Bain & Company, firma global de consultoria de negócios. “É interessante constatar que, apesar de visões diferentes do mundo, a cada edição nossa pesquisa aponta para uma convergência na utilização das ferramentas de gestão mundial”, afirma Stefano Bridelli, diretor geral da Bain & Company.


O estudo, que incluiu 1221 entrevistas com executivos do mundo todo, abordou o grau de confiança no futuro da economia. Quando perguntados “Você está se planejando para uma desaceleração da economia nos próximos 12 meses?”, apenas 10% dos executivos brasileiros responderam que sim, número quase três vezes menor que a média mundial de 29%. No caso dos executivos asiáticos, esse número chega a 37%. Outro dado interessante é que os executivos brasileiros apostam menos na China e na Índia para crescer do que americanos e europeus. Enquanto 54% dos americanos e europeus planejam trabalhar com a China e a Índia nos próximos 5 anos, apenas 40% dos brasileiros têm planos similares.


Uma das grandes preocupações do executivo nacional é a comoditização dos produtos. Para 70% dos executivos brasileiros entrevistados, um número cada vez maior de produtos e serviços estão se comportando como commodities – a média mundial é de 58%. Apesar dessa constatação, os esforços em inovação ainda são limitados. Enquanto 58% dos americanos apostam em inovação colaborativa, apenas 41% dos brasileiros fazem uso dessa ferramenta. Essa mesma tendência pode ser verificada no uso de ferramentas mais inovadoras. O RFID, por exemplo, é utilizado por apenas 13% das empresas nacionais, enquanto essa média chega a 26% na Ásia. No caso dos blogs corporativos, a utilização nacional é de apenas 5%, em face de uma média mundial superior a 30%.


Os resultados do estudo também mostram que o amadurecimento no uso de ferramentas como planejamento estratégico, benchmarking e segmentação de consumidores – as três campeãs de uso na América Latina – reforçam a concentração de esforços no crescimento dos negócios.Já as 10 ferramentas mais usadas globalmente, de acordo com o estudo, são: planejamento estratégico; CRM; segmentação de consumidores; benchmarking; competências centrais; declarações de missão e visão; terceirização; reengenharia do processo de negócios; gerenciamento de conhecimento e planejamento de cenários e contingências.

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