Facebook no smartphone

Entre 2.362 entrevistados, usuários de iPhone,  75% acessam o Facebook direto do seu smarphone e celular. O levantamento foi realizado entre os meses de março a junho, pela Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado, em parceria com o aplicativo PiniOn, plataforma que combina tecnologia mobile e o crowdsoursing. 
Entre os entrevistados, 78% usam a rede social para assuntos pessoais, 21% conciliam o uso entre assuntos pessoais e de trabalho e apenas 1% utilizam o Facebook apenas profissionalmente.  “O que mais nos chamou atenção foi que 95% dos usuários acessam várias vezes ao dia e apenas 48% postam conteúdo diariamente, ou seja, as pessoas gostam de estar conectadas e verem o que os amigos e conhecidos estão postando a todo momento”, diz Ligia Mello, sócia da Hibou e coordenadora da pesquisa. Já 69% responderam que constumam curtir e comentar posts durante o dia e 96% não pensam de jeito nenhum em cancelar a conta do Facebook.
 
Com 75% das respostas, o smartphone e o celular são os grandes meios de acesso ao Facebook. Já 14% usam o laptop e o notebook, 5% desktop, 4% tablets e apenas 2% acessam pelo iPod Touch. “Além dessa migração da telona para a telinha, vimos que 59% dos usuários consideram a rede um bom meio para lerem notícias, mesmo lendo em uma tela mais compacta”, diz Ligia.  Os acessos costumam acontecer para 96% dos entrevistados quando estão em casa, seguidos de 72% que costumam acessar em locais públicos e 62% no trabalho.
 
A pesquisa mostra que o principal motivo para se curtir uma página é para se manter informado sobre o assunto que ela representa, citado por 80%. Já a descontração com humor e entretenimento aparece em 2º lugar com 69%, seguidos por marcas e produtos de uso cotidiano, com 48%.
 
Quando estão navegando pelo Facebook, a maioria dos entrevistados revela clicar sempre nos anúncios disponíveis, enquanto 33% clicam de vez em quando e 8% dizem que não têm esse hábito. 79% já instalaram aplicativos no seu smartphone por causa de um anúncio e 49% responderam que já realizaram alguma compra online por causa do Facebook.
 
“A relação das marcas com seus seguidores é cuidadosa, pois quase metade dos entrevistados (49%) citou que conteúdo irrelevante postado por elas pode fazer com que o usuário deixe de segui-las. E 22% ainda disseram que muita propaganda seria o motivo para abandonar as páginas. O equilíbrio entre informações relevantes e publicidade é essencial para reter esse usuário.” Explica João Paulo, do PiniOn. Os demais motivos citados para deixar de seguir uma marca foram: 11% por poucas promoções e benefícios, 9% muitas publicações por dia e 9% por conteúdo repetido.
 
Devido às muitas opções de aplicativos, questionou-se a questão da integração. 63% integram seus jogos e aplicativos dentro do Facebook. 78% dos entrevistados utilizam o Instagram integrado à sua conta da rede social.  33% sempre se “logam” em sites e aplicativos com a conta do Facebook, 47% se conecta às vezes, 13% raramente e só 7% nunca “logaram” em outros aplicativos com a conta.
Quando o assunto é “status de relacionamento” no Facebook, alguns preferem não deixar claro, enquanto outros querem mostrar que estão com seus parceiros.  38% se dizem solteiros, seguidos de 30% com relacionamento sério, 26% casados, 5% noivos e apenas 1% se diz em relacionamento enrolado. Já quanto aos amigos, a média encontrada foi de 652, sendo que o mínimo foi 1 amigo e o máximo 5000 (limite do Facebook). 
 
“Percebemos que 95% adicionam amigos que principalmente conhecem na vida real e a profissão aparece como 2º motivado de inclusão com 44%. O curioso é que 5% admitiram que adicionam amigos para aumentarem a quantidade em seus perfis, sem se preocuparem com a origem do perfil”, comenta Marcelo Beccaro, sócio da Hibou. 56% dos entrevistados retiram amigos de seus perfis quando eles comentam ou postam algo ofensivo. Não conhecer bem a pessoa aparece em 2º lugar como motivo de cancelamento, com 45% das respostas. Postagens e comentários de caráter depressivos são responsáveis pelo fim da amizade pelo Facebook para 32%. Já 18% não têm o hábito de limpar a lista de amizades.
 
Quase metade dos usuários pretende se desconectar por mais tempo. “Perguntamos aos entrevistados quanto ao futuro em relação ao Facebook e 40% assumiram que querem diminuir o tempo que passam conectados. 36% inversamente preferem aumentar seu tempo conectado. Apenas 1% afirmou que pretende cancelar a conta”, diz Ligia.

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