Foco total no cliente
Com o mercado altamente competitivo e a alta exigência dos clientes, ter um bom produto ou um preço competitivo já não basta como diferencial. Mais do que nunca, agora, é fundamental prestar um serviço de excelência. É com isso em mente que Bruno Rey, diretor comercial da Olos, vem buscando fazer a diferença no mercado de tecnologia para gestão de clientes. “Hoje o que prevalece é a gestão totalmente consultiva, ou seja, entrar dentro do negócio do cliente de cabeça. É necessário entender do negócio do cliente, procurar, a quatro mãos, espremer a laranja para que se obtenha mais suco. É encontrar alternativas para que consiga extrair o melhor resultado possível”, destaca.
Dentro disso, ele comenta que tem transmitido aos times que lidera essa sua forma de pensar e atuar na gestão de clientes e tentado ao máximo direcioná-los ao mesmo caminho de fazer a diferença. “Acredito muito nesse modelo, e tenho visto na minha experiência dar muito certo. Em todos os lugares que passei, consegui engajar meus times e o resultado foram números expressivos, duplicando ou triplicando os resultados de anos anteriores”, explica o executivo que é um dos candidatos ao troféu Personalidades ClienteSA 2018.
Com formação em Direito, Rey iniciou a carreira no setor financeiro onde atuou no Bank Boston, Bradesco, Itaú e Citibank. No entanto, em 2008, ele migrou para o universo tecnológico e, desde então, vem construindo uma trajetória de dedicação nesse mercado com foco no mercado de gestão de clientes. Sua primeira experiência foi na Verisys, quando assumiu o cargo de gerente de vendas. Em seguida, passou pela Wittel, até que, em 2011, integrou o primeiro time comercial da Olos, quando a empresa ainda era uma startup. Porém, dois anos depois, Rey aceitou o convite da Callflex para assumir as operações comerciais nacionais, onde, em três anos, estruturou o departamento de vendas e triplicou o faturamento da desenvolvedora.
Em 2016, fundou a Zaun Soluções Inovadoras, abraçando o desafio de empreender e reunir grandes empresas do setor; como Khomp, A2G, HPropensity e Eaglle. Com a internacionalização das operações comerciais, Paulo Godoy trouxe o executivo de volta à Olos para assumir a direção comercial. Com isso, ao longo de 2017, Rey foi braço direito do CEO e esteve à frente da grande guinada comercial da Olos no setor. Liderando um time de 20 profissionais, contribuiu para a automação de algumas operações de call centers e atingiu crescimento de 147% de faturamento. Em entrevista exclusiva, o executivo analisa o mercado, destaca sua participação no prêmio e pontua onde tem feito a diferença.
ClienteSA – Que avaliação faz da área de gestão de clientes, hoje, no Brasil?
Rey: Nosso setor está a cada dia mais desafiador e competitivo. Enfrentamos períodos de crise e margens extremamente apertadas. Quando você vive nesse cenário, não basta ter um bom produto ou um preço competitivo, é necessário prestar um serviço de excelência. Com total entrega, dedicação ao negócio e ao dia a dia do cliente. Não basta simplesmente vender, virar as costas e ir embora. Tem que executar um bom serviço de pós-venda.
Quais são os grandes desafios dentro desse cenário?
Acredito que o grande desafio, não apenas no cenário brasileiro, mas no mundial, é ter em mente que a relação hoje não é mais cliente/fornecedor, e sim uma relação parceria. Hoje o que prevalece é a gestão totalmente consultiva, ou seja, entrar dentro do negócio do cliente de cabeça. É necessário entender do negócio do cliente, procurar, a quatro mãos, espremer a laranja para que se obtenha mais suco. É encontrar alternativas para que consiga extrair o melhor resultado possível. Querer fazer a diferença! Pois no final tudo é uma cadeia e, se o seu cliente fizer o cliente dele feliz, com certeza ambos saem ganhando. Caso contrário, ambos perdem.
Como você tem se posicionado diante dessas transformações do mercado?
A principal transformação que o mercado tem vivenciado em todos os setores, sem dúvida alguma, é a automação. Minha posição diante disso é entender claramente onde há gaps no cliente que poderiam ser solucionados com a automação do processo. Onde o cliente está, eventualmente, deixando de ganhar e poderia reverter esse quadro. Isso implica num alto número de demissões? Não necessariamente. Os robôs podem facilmente executar as tarefas mais simples que são altamente custosas para a operação, mas por outro lado ele abre uma oportunidade de maior qualificação do profissional que está disposto a fazer a diferença. Aquele que tem know-how e capacidade intelectual para lidar com as tarefas de maior complexidade.
Qual a importância do troféu Personalidades ClienteSA para o mercado brasileiro de gestão de clientes?
O troféu Personalidades ClienteSA é um reconhecimento importantíssimo para o nosso mercado. Ele nos oferece a oportunidade de conhecer mais o modelo de gestão de sucesso de cada um. Estimula essa troca e esse reconhecimento mútuo. É possível que se adquira experiências bem vivenciadas de cada um dos participantes e isso é inspirador. Valorizar melhores práticas no dia-a-dia da gestão contribui para que todo o mercado se enriqueça. No final temos uma rede de profissionais buscando excelência e agindo de maneira positiva. Todos saem ganhando.
Quais são as suas expectativas em relação à premiação?
Minhas expectativas são as melhores possíveis. O fato de ter sido indicado entre os executivos que estão concorrendo ao prêmio já é motivo de muito orgulho para mim. Além disso, tenho ciência da responsabilidade de representar cada um que faz parte da Olos e ser o porta-voz deste ótimo momento que estamos vivenciando no mercado. Sei que o páreo é duro! Estou concorrendo ao lado de profissionais incríveis, pessoas que acompanho a trajetória e respeito muito. São um reflexo do que há de melhor no nosso setor. Estar indicado entre esse time é uma grande honra. Mas não acredito que ninguém faça algo sozinho. A minha trajetória é reflexo também de uma empresa focada no cliente, focada nos resultados dos nossos parceiros, e que me deu espaço para que eu pudesse também crescer e oferecer o melhor de mim. É também fruto de uma equipe competente, inovadora e totalmente dedicada. O nosso trabalho a gente realiza no dia-a-dia, e estou confiante que isso irá refletir na premiação.
Onde você tem feito a diferença na atividade de gestão de clientes?
Desde 2011, quando tive minha primeira passagem pela Olos, tenho transmitido ao meu time minha forma de pensamento e atuação na gestão de clientes e tentado ao máximo direcioná-los ao mesmo caminho de fazer a diferença. Acredito muito nesse modelo, e tenho visto na minha experiência dar muito certo. Em todos os lugares que passei, consegui engajar meus times e o resultado foram números expressivos, duplicando ou triplicando os resultados de anos anteriores. O exemplo mais recente foi 2017, ano em que a Olos cresceu 147%. Isso é fruto de engajamento. De um padrão de atendimento geral, de todas as áreas da companhia. É necessária uma liderança que compartilhe as melhores práticas e a melhor cultura de atendimento a todos, seja de que área for. Conseguir isso é o que faz a maior diferença para mim. É o que me faz ir dormir todos os dias com a sensação de dever cumprido.
Algo mais que queira acrescentar?
Eu gostaria de agradecer a oportunidade de compartilhar um pouco da minha visão de gestão e de mercado. E agradecer a ClienteSA por manter o foco no nosso setor. A mídia tem um papel fundamental, principalmente nesse momento de disrupção que o nosso setor vive. Precisamos de canais como esse, que estejam pensando, discutindo e analisando; contribuindo para que possamos evoluir.