José Roberto Campanelli, diretor presidente da rede Mary Help

Franquias como modelo de humanização do atendimento

Diretor presidente da rede Mary Help descreve a criação e o crescimento da empresa que agencia profissionais diaristas

Pouco tempo atrás, conseguir uma profissional diarista para os serviços domésticos demandava um esforço. Era preciso consultar muitas pessoas até encontrar uma que fosse capacitada e confiável. Atualmente, isso já foi solucionado com o surgimento de empresas intermediadoras de contratação de diaristas. Esse mercado foi desbravado pela Mary Help, rede de franquias voltada para o agenciamento de diaristas, tanto para serviços em residências como em escritórios. Fundada em 2011, em São José do Rio Preto, a empresa logo se espalhou pelo País, com 164 unidades franqueadas e 13 mil profissionais cadastradas, conforme garantiu José Roberto Campanelli, diretor presidente da rede Mary Help, hoje (06), ao participar da 960ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Empreendedor nato, curioso e ávido por resolver problemas, José Roberto revelou que a ideia do negócio surgiu a partir de um problema sentido na pele. Há 13 anos, ele precisou procurar uma profissional diarista e enfrentou dificuldades para conseguir. “Imediatamente, imaginei que esse nosso problema poderia ser de muitas pessoas. Morando em São José do Rio Preto, uma cidade próspera, com uma grande parcela da população de classe média, percebi que estavam surgindo vários tipos de serviços em modelo de franchising oferecidos na região. Então, tive a ideia de criar um negócio de intermediar a contratação de diaristas, com perspectiva de, mais à frente, expandir para o modelo de franquias. Assim, em junho de 2011, nascia a Mary Help e, um ano depois, iniciamos no sistema de franquias.” Dali para frente, a empresa não parou mais de crescer, possuindo 164 unidades, sendo 60 delas somente em São Paulo (SP). Inclusive, abriu mercado para o surgimento de vários concorrentes, segundo o executivo.

Indagado sobre qual seria o maior desafio para execução desse negócio, se estaria na seleção das profissionais ou na mensuração do resultado na experiência do cliente, ele respondeu que para se chegar a uma unidade Mary Help de sucesso, tudo começa pela seleção de uma equipe excelente de profissionais, dotando os franqueados com ferramentas que possam ajudá-los, inclusive para consulta nacional da ficha criminal de cada uma. “Porque, afinal, estamos colocando essa pessoa dentro das casas dos clientes, assumindo a responsabilidade sobre a idoneidade da mesma.” Além disso, Campanelli explicou que, antes de intermediar a contratação, independente do nível de experiência da profissional, ela passa por um período de treinamento, inclusive no nível comportamental, visando o relacionamento que terá na casa ou na empresa da pessoa contratante. “Passada essa fase, devidamente uniformizada, ela começa a ser agenciada pela unidade de franquia, que acompanha a prestação de serviços conversando com o cliente. Se ela atingir o nível esperado, continuará a prestar serviços para Mary Help. Temos um foco muito forte no nível de satisfação do cliente.”

Cada unidade da rede conta com 50 a 120 profissionais cadastradas, em um total de 13 mil diaristas, tendo sempre uma pessoa na franquia que as conhece muito bem, assim como os clientes que elas atendem. Ele justifica por esse motivo não ter escolhido o modelo digital de agenciamento e intermediação. “Neste caso, as diaristas seriam meros números na empresa e não pessoas. O modelo abraçado pela Mary Help permite um atendimento muito mais personalizado. Essa é justamente a razão do nosso sucesso. Temos um aplicativo dedicado ao cliente que quer contratar e outro exclusivo para as profissionais. Quando a interação acontece, na necessidade, a unidade que estiver mais próxima vai falar com esse cliente para entender suas necessidades e indicar a profissional que melhor se enquadra. E essa comunicação é multicanal, podendo ser feita por app, WhatsApp, telefone, etc.”

O diretor presidente contou também que já iniciou um sistema de terceirização de profissionais, registradas em regime de CLT, quando ficam vários dias trabalhando na mesma residência ou empresa. Ele ainda falou do profissionalismo que a Mary Help introduziu nesse tipo de serviço, antes realizado informalmente e sem qualquer segurança, abrindo também oportunidade de trabalho contínuo para as profissionais. O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 959  lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever.

A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (07), recebendo Marcelo Fernandes, diretor de marketing do Aiqfome, que falará da inovação com abordagem centrada no cliente; na quinta, será a vez de Vinicius Marin, gerente de e-commerce da Kärcher Brasil; e, encerrando a semana, o Sextou debaterá o tema “Brand lovers: O que leva o consumidor a virar fã de uma marca?”, reunindo Anna Karina Pinto, diretora de marketing corporativo da Samsung Brasil, Leonardo Koboldt Araujo, partner e head de experiência do Gad, Danielle Ximenes, gerente de marca responsável por Nissin Lámen, e Camila Couto, diretora executiva de shopper marketing global da The Fini Company.

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