Na MonaVie, empresa americana que atua no mercado brasileiro há três anos comercializando bebidas premium e a linha de controle de peso RVL, cerca de 50% das pessoas cadastradas na empresa tem entre 20 e 30 anos, a chamada “geração Y” que aposta na venda direta. “Esta geração viu seus pais se dedicando uma vida em busca da sonhada aposentadoria para, no final, serem desligados em reestruturações empresariais e trabalharem até hoje com aquela frustração do sonho não realizado. A meta desta geração é outra. Eles querem ser dono de seu futuro, ganhar dinheiro o mais rápido possível, ser reconhecido da maneira que merecem e não esperar por alguém ver o seu mérito, realizar seus sonhos, viajar e aproveitar a vida, tudo isso enquanto trabalha”, afirma Maurício Patrocínio, diretor geral da MonaVie no Brasil.
Um caso de destaque é de Caio Carneiro, 25 anos. Ele atua na MonaVie desde maio de 2011 e já ganha cerca de R$ 30 mil por mês. “Sempre busco novas oportunidades e não tenho medo de arriscar. Encontrei na MonaVie a oportunidade de trabalhar, ganhar dinheiro e ainda ser dono do meu tempo”, afirma o distribuidor.
Segundo Patrocínio, alguns fatores são responsáveis por esse novo perfil. “Na venda direta, não há exigência de experiência profissional nem formação específica. Cada um se organiza como pode para trabalhar e pode conseguir uma renda significativa, além do crescimento pessoal”, finaliza.
Em 2012, o volume de negócios das vendas diretas somou R$ 26 bilhões, índice 17,2% superior ao obtido em 2009. Já no primeiro trimestre de 2011, o volume nominal de vendas foi de R$ 5,8 bilhões, resultado 8,9% maior do que o registrado em igual período de 2010, segundo dados da Abevd, Associação Brasileira de Vendas Diretas.