De acordo com os resultados recém publicados do estudo IT Investment Trends Government 2008, realizado pela IDC Brasil, há boas oportunidades no próximo ano para os fornecedores de soluções de TI que atendem ou tem interesse no segmento governamental. O estudo, que levantou as tendências de investimento em tecnologia deste setor para o final de 2007 e ao longo de 2008, revelou que, para a maioria, o orçamento para o próximo ano deverá ser maior que em 2007.
A apuração, realizada entre agosto e setembro com 156 empresas do segmento, apontou que, dentre a principais iniciativas da gestão administrativa nas três esferas (municipal, estadual e federal) em 2008, destaca-se a melhoria de atendimento ao cidadão. Neste cenário, a IDC acredita que projetos visando o aumento na qualidade dos serviços prestados devem, portanto, permear todas as iniciativas de TI no próximo ano.
Waldemar Schuster, analista responsável pelo estudo, adianta que, assim como em outros segmentos, mas principalmente no de governo, melhorar a infra-estrutura atual é o principal desafio dos CIOs. “Dar continuidade a projetos por conta das constantes mudanças na administração, integração de sistemas e atualização do legados também se mostram como tarefas árduas para os gestores de TI”, completa.
No que se refere a hardware os investimentos continuarão acelerados. Além dos desktops, os thin clients já constam nas listas de intenções de compra para 2008, com os investimentos impulsionados por tecnologias como virtualização, por exemplo. Ainda no ambiente de infra-estrutura, servidores, storage e redes receberão bons aportes segundo o estudo realizado. Do mesmo modo que PCs e impressoras, estes equipamentos existem em praticamente todas as instituições e, sendo assim, grande parte das empresas direcionarão os investimentos para renovação e ampliação da base.
“As oportunidades são muitas. Fornecedores de soluções de rede, por exemplo, devem voltar sua atenção às funcionalidades de integração com tecnologias móveis, tendo em vista que a melhoria do atendimento aos clientes poderá contemplar novos canais de acesso”, analisa Waldermar.
