O GPA anunciou o lançamento de um novo modelo de operação em um nicho de mercado ainda não explorado pela companhia, com atuação em micromercados regionais. A iniciativa é parte dos esforços do Grupo em satisfazer a expectativa do consumidor, atendendo aqueles que procuram por um atendimento mais próximo e um portfólio de produtos e serviços adequados às necessidades no bairro em que vivem. Para esse modelo, o GPA montou uma estrutura própria, com times de operação, comercial, marketing e logística totalmente dedicados.
Com foco nos públicos B e C, o novo supermercado receberá o nome Compre Bem, que já pertencia ao portfólio do GPA. Uma pesquisa realizada pelo Grupo revela que essa marca conta com recall positivo entre os paulistas e que existe uma grande percepção de preços baixos e custo benefício associada a ela. As primeiras unidades do novo modelo serão abertas no estado de São Paulo no segundo semestre de 2018. A escolha dos locais se deu por meio da avaliação de pontos já existentes na companhia, sendo selecionadas localidades operadas com a marca Extra Supermercados localizadas em micromercados típicos da zona de competição dos supermercados regionais.
“Conduzimos grupos de discussão com clientes que frequentam nossos supermercados localizados em bairros mais afastados dos grandes centros urbanos ou cidades de pequeno e médio porte, e identificamos necessidades complementares ao atual modelo do GPA. Desta forma, pensamos nesse novo supermercado como um modelo disruptivo, genuinamente de bairro, e que tenha uma operação mais similar à dos players locais”, explica Peter Estermann, CEO do GPA.
Para garantir que o Compre Bem atue como um player regional, o GPA criou uma estrutura própria, autônoma, unindo o melhor da experiência de dois de seus negócios: o Assaí (formato de atacarejo que contribuirá com a expertise na operação de baixo custo e a cultura bastante semelhante à dos varejistas locais) e o Multivarejo (controlador das redes Extra e Pão de Açúcar e que fornecerá conhecimento sobre a operação de supermercados, gestão de categorias e no treinamento e capacitação de funcionários). Para garantir competitividade em preço, uma área comercial própria foi criada para levar aos fornecedores condições únicas que o formato exige.
“Os estudos que realizamos para suportar a decisão deste projeto foram fundamentados em pesquisas que demonstram a força crescente do formato regional e de como existe uma tendência em absorver um maior contingente de consumidores. Os supermercados regionais possuem maior agilidade para se adaptar às mudanças de consumo”, explica Belmiro Gomes, Presidente do Assaí e do Compre Bem. Este modelo apresenta taxas de crescimento superiores às dos supermercados das grandes redes e acima também da média do segmento, de acordo com o Ranking Abras 2017.
As lojas do Compre Bem terão, em média, 1700 m² e mix de produtos com aproximadamente 7 mil itens adaptados a cada região. “As unidades serão adequadas em um modelo mais focado em perecíveis, principalmente hortifrúti e serviços de padaria e açougue, algumas das principais demandas dos supermercados regionais. Para o abastecimento das lojas, uma Central de Distribuição própria está sendo preparada na cidade de Arujá/SP”, explica Sérgio Leite, diretor-executivo do Compre Bem. “Será feita, também, uma reforma nos prédios para adequação das instalações e renovação dos equipamentos, que deve durar, em média, 90 dias”, completa.