Gráfica inova na publicação de livros

Até pouco tempo, viabilizar a impressão de um livro com tiragem inferior a dois mil exemplares era um desafio para pequenas e médias editoras, devido ao alto custo e aos problemas de qualidade, como, por exemplo, na tecnologia de impressão digital. Porém o cenário atual é diferente, devido ao surgimento e consolidação de novas tecnologias que permitem a impressão em baixas e médias tiragens, aliando a alta qualidade do processo off-set, utilizado na impressão das grandes tiragens, a custos adequados
Um exemplo são os bons resultados obtidos pela Ferrari Editora e Artes Gráficas de São Paulo. A empresa, que atua no setor há mais de meio século, no ano passado orientou sua atuação para a impressão de livros e apostilas em pequenas e médias tiragens. Em menos de um ano, conquistou clientes e conseguiu um crescimento de 20% no seu faturamento. Para atender a demanda, a gráfica também ampliou de dois para três turnos, seu expediente de trabalho. Investimentos em novas tecnologias, como o CtP (Computer-to-Plate), equipamento para gravação de chapas de poliéster que dispensa o uso de fotolitos, foi um fator que possibilitou os resultados positivos. Com a medida, os autores independentes também foram beneficiados, porque poderão imprimir livros a partir de 200 exemplares.
Cliente desde outubro do ano passado, Renato Rodrigues, sócio-proprietário da Planetário Editora, afirma que há algum tempo buscava um meio de trabalhar no mercado com um preço competitivo e que não gerasse altos custos na aquisição das publicações. “É exatamente o tipo de parceiro que procurávamos para a editora”, destaca.

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