Autor: Eduardo Grinberg
Acabada a Copa do Mundo, é hora de fazer um balanço. Para a nossa Seleção, ao que tudo indica, sua imagem ficou bastante abalada, mas acredito que nada como algumas partidas, com uma mudança aqui e outra ali, possam mudar este placar. Mas e para as marcas que investiram bilhões em publicidade, cada qual com sua estratégia para se destacar no meio da multidão de torcedores fanáticos que acompanharam o grande evento?
Um estudo da Fenapro, Federação Nacional das Agências de Propaganda, realizado antes do início do mundial, revelou que este estava sendo o assunto mais utilizado como a plataforma de marketing pelas empresas, que aproveitam para veicular suas mensagens relacionadas ao esporte mais popular do mundo. A verdade é que muitos apostaram alto para tentar chamar a atenção dos consumidores, mas para saber a fundo qual estratégia se mostrou mais eficiente, isso só poderá ser realmente mensurado agora. O patrocínio, uma propaganda de TV engraçada ou carismática nos intervalos dos jogos, banners próximos aos estádios?
Pesquisas realizadas antes e durante a Copa mostravam que grande parte dos brasileiros não sabiam dizer ou confundiam as marcas patrocinadoras da Seleção e do evento. Por outro lado, muitas marcas que se manifestaram nas redes sociais ou criaram ações diferenciadas acabaram ficando na memória das pessoas. A hora agora é de avaliar os investimentos realizados e nada melhor do que um quadro comparativo pré e pós-Mundial. Para poder avaliar a fundo o resultado de branding, é importante analisar as opiniões do público antes e depois destas ações, com pesquisas realizadas em dois tempos diferentes.
Este estudo poderá contribuir muito para as próximas grandes oportunidades, lembrando que para as marcas esportivas outro grande evento se aproxima de nosso país, já começa a corrida pela exposição nas Olimpíadas, no Rio de Janeiro!
Afinal, preparar-se bem é a maior lição que fica desta Copa, que seja assim então dentro e fora de campo.
Eduardo Grinberg é sócio fundador do PiniOn