Autor: Guilherme Mamede
No cenário de incertezas por conta da crise econômica no país, agora oficialmente anunciada, empresas de todos os setores têm enxugado cada vez mais os investimentos. Claro, a verba destinada para a publicidade também sofre cortes. Mas como diz aquele velho ditado: quem não é visto não é lembrado, certo? Como, então, “enxugar” custos sem deixar de trabalhar a exposição de marca de forma efetiva a fim de atrair a atenção de seu público?
Frente à situação atual, desponta como solução a mídia programática. Por ser muito mais assertiva, é capaz de atingir melhor o público, otimizar os gastos e garantir muito mais resultados do que a mídia tradicional. Além, é claro, de poder controlar muito melhor o investimento e usá-lo com inteligência. A mídia programática já mostrou ao que veio e, há alguns anos, já vem se fixando no mercado mundial como uma ótima opção para a compra de espaços de publicidade digital. Com novas tecnologias, esse formato já está até alcançando materiais impressos, como anunciou a Time Inc. em fevereiro deste ano.
Agora que a expressão custo-benefício ganha ainda mais importância entre os anunciantes. Investir em uma solução atrativa aos consumidores é melhor saída para continuar trabalhando a sua marca. Ainda mais quando essa solução é capaz de atingir exatamente o perfil que você busca e é capaz de mostrar resultados em relatórios completos. A mídia programática permite saber de fato quantas pessoas você impactou, quem são elas, qual os seus gostos e preferências. Diferente da mídia televisiva, por exemplo, que é uma das mais caras. Além disso, a compra de espaços publicitários nesse modelo é muito mais rápida e automatizada, sem a necessidade de um intermediador, como uma ligação ou um e-mail.
Existem ainda as vantagens de usar recursos como o retargeting, que ajuda a expor a marca às pessoas que estão bem mais propensas a comprar o seu produto ou serviço. Segundo dados da consultoria Wishpond, 72% dos compradores abandonam o carrinho de compras online antes de efetuar a transação e apenas 8% deles voltam para finalizar. Usando retargeting, a taxa de retorno salta para 26%. Em tempos em que cada cliente importa muito para o desempenho do seu negócio, essa pode ser a saída para vender mais e manter a receita da sua empresa sempre positiva.
Guilherme Mamede é CEO da Melt