Como de costume, quando se aproxima o fim do ano, projeções começam a serem feitas para o próximo, a fim de, principalmente, saber o que se esperar. No mundo dos negócios, as previsões se fazem necessárias, pois lidar com o inesperado pode ser um risco e estar pronto para os desafios que o futuro mostrar, é também estar organizado para se manter com sucesso no mercado. Como será 2015 para as empresas? Ainda é uma resposta difícil de oferecer, mas algumas questões já podem ser esperadas. Assim, na intenção de debater justamente esses pontos que chega à 13ª edição do Encontro com Presidentes da ClienteSA, cujos principais temas a serem discutidos serão a projeção político-econômica para o ano que vem e inovação. “Trata-se de um lugar institucional que se consagrou, onde os lideres do setor discutem e trazem suas visões da nossa atividade. Uma espécie de balanço do ano que esta terminando e as perspectivas para o novo período”, afirma Lucas Mancini, presidente da Voxline Contact Center.
Para o executivo, que será um dos participantes do evento como debatedor do primeiro painel “Perspectivas Políticas e Econômicas para além de 2015”, discutir sobre tais temas, mais do que uma discussão saudável, é um exercício de cidadania necessário a todos. Ainda mais nesse momento em que, segundo ele, o Brasil perdeu a oportunidade de se tornar um líder dos países emergentes. “Nesse cenário, com inflação voltando a crescer, PIB medíocre, carência absoluta de investimentos inteligentes, máquina do Estado inchada e cara, ideologização doutrinaria das escolas, política monetária medrosa e casuística, somada a uma filosofia assistencialista do Estado, o Brasil continuará a ser o país do futuro, no futuro cada vez mais distante.”
Ou seja, é a hora de começar a pescar e não mais aprender. “Para crescer um país precisa melhorar sua produtividade e criar inovações, mas como fazer isso se não temos bons profissionais formados?”, adiciona Mancini. No entanto, a esperança ainda não está perdida, o presidente conta que a sociedade vem mudando aos poucos para o lado positivo, amadurecendo no ponto de vista dos direitos do consumidor, ainda que a Lei de SAC e o Código de Defesa do Consumidor, entre outras normas, só se apliquem a produtos e serviços da iniciativa privada e não à parte pública. “Mas, no mundo do consumo, as coisas estão progredindo bem. Hoje, o consumidor sabe que pode reclamar e que será na maioria das vezes atendido. Deste modo, nosso setor vem investindo muito para tornar esse direito cada dia mais fácil de ser exercido e para que haja uma harmonia inteligente entre as empresas e os consumidores.”
É esperado que essa evolução de atendimento ao cliente possa ensinar a todos que o Governo também possui deveres com os cidadãos e estes têm o direito de cobrá-los com a mesma veemência e eficiência. Além disso, tal avanço pode ser ainda benéfico para ajudar as empresas a se preparem para o futuro, que é feita em três pilares, como aponta o executivo: tratar da segurança financeira, uma vez que “sem ela não existirão empregados seguros e nem um mercado maduro”; investimentos maiores em soluções para ampliar a produtividade e tornar o trabalho mais especializado e inteligente; e investir em educação, capacitação e treinamento, “cada vez mais esse item torna-se estratégico para a sobrevivência da nossa atividade.”
Serviço
Encontro com Presidentes
Quando: 27 de novembro
Onde: Hotel Renaissance (Alameda Santos, 2233 – Cerqueira César, São Paulo – SP)
Horário: das 08h às 15h
Mais informações: http://eventos.clientesa.com.br/137/encontro-com-presidentes-2014/home.aspx