A Associação Brasileira de e-Business divulgou o Índice de Vendas Eletrônicas referente ao ano de 2005, realizado com 125 empresas. A pesquisa comprova que, embora o crescimento do PIB tenha retraído no ano passado, as vendas eletrônicas cresceram 25%, totalizando R$ 227 bilhões. A análise mostra que existem alguns fatores para que as vendas eletrônicas na indústria tenham aumentado, incluindo o aumento da conscientização dos benefícios agregados dos negócios eletrônicos; o aumento do uso da mobilidade para a tirada de pedidos; e o aumento do incentivo dos distribuidores e dos varejistas para que indústria realize transações on-line.
Os números indicam que as principais indústrias que vendem eletronicamente – em relação ao volume de vendas totais – são a farmacêutica com 54%, a indústria de veículos e peças com 41% e a indústria de alimentação, bebidas e fumo com 30%. O estudo ainda faz projeções do volume de vendas eletrônicas no País para os próximos anos. De acordo com os números, 2006 deverá ter um crescimento de 45%, e 2007, 32%. Para 2009, a projeção é que o volume de vendas eletrônicas em relação ao total chegue a 69%, alcançando R$ 560,134 bilhões, mais que o dobro em relação a 2005.
Segundo Richard Lowenthal, presidente executivo da associação, o principal canal utilizado para a realização de pedidos nas empresas, ainda é o telefone, seguido do fax, e-mail e somente depois vem o EDI (troca de dados eletrônicos) e os portais. Como principais benefícios gerados pelas vendas eletrônicas, 29% das empresas apontaram a redução de custo de colocação e recebimento dos pedidos e 17%, a possibilidade de obter uma maior visualização de informações de vendas e faturamento.