O incentivo ao empreendorismo e o investimento massivo no capital humano são, de acordo com o empresário Ricardo Felizzola, a fórmula para a criação de um ambiente propício à inovação no Brasil. O presidente dos conselhos de administração das empresas Altus e Teikon falou sobre “O ciclo virtuoso da inovação: a importância da educação e do empreendedorismo”, na reunião-almoço Tá na Mesa, da Federasul.
Segundo Felizzola, a inovação só é efetiva quando acontece no contexto do mercado. “Se a inovação não gera riqueza, ela perde seu caráter”, disse o empresário, usando como exemplo o recém-lançado navegador do Google, que imediatamente motivou downloads e, em dois dias, já está abocanhando uma parte do mercado de browsers. Para isso, o empresário enfatizou a necessidade de um ambiente propício à ocorrência de projetos inovadores, com marcos legais favoráveis ao livre desenvolvimento do empreendedorismo.
Outro ponto defendido por Felizzola é que uma nação, para vislumbrar um futuro próximo, depende de como será tratado seu meio social e econômico de forma a incentivar a educação, gerando com isto capacidade de inovação e aumento da competitividade de suas empresas. “É mais adequado trabalhar na educação fundamental para obter a inovação no futuro, que inaugurar laboratórios que ficarão vazios por falta de profissionais qualificados, como acontece no Brasil”, observou.
Para ele, a melhoria do ambiente deve se dar pela facilitação do doing business, associada ao incentivo para a atitude empreendedora e educação. Fatores como esse, segundo Felizzola, formam um ciclo de inovação movido pela ação de um ambiente competitivo, motor ideal para a geração de prosperidade.
