Com tanta opção, incentivar a fidelidade do consumidor e nutrir experiências de compras será essencial para os varejistas em 2013. “Nesse ano, inovar as formas pelas quais se constroem a fidelidade à marca em um ambiente cada vez mais multicanal será fundamental, bem como assegurar que as plataformas que oferecemos são confiáveis. Como indústria, precisamos refinar a experiência on-line de compras e envolver os consumidores com campanhas e ofertas mais personalizadas para continuar a construção da confiança dos consumidores nos dispositivos móveis”, comentou Alessandro Gil, CMO da Rakuten Brasil. A varejista on-line Rakuten considera que seis tendências principais irão impulsionar o crescimento do e-commerce em 2013.
1. Trazendo um toque pessoal à fidelidade
Algumas coisas no varejo não mudam; o segredo para o sucesso ainda é envolver os clientes para fazer com que voltem para a sua loja e a recomendem a amigos. Canais sociais trouxeram aos varejistas a possibilidade de conversar com seus fãs e alcançar amigos de fãs também. Porém, em se tratando de ROI a partir da fidelidade em 2013, engajamento será a palavra da moda, ao invés de número de fãs. Em última análise, não é o número de fãs que faz a diferença, mas o quanto eles interagem.
2. Curadoria de lojas
Obter uma segunda opinião antes de realizar uma compra não é nenhuma novidade, mas agora ao invés de levar seu amigo ao shopping, você pode levar toda a sua rede social com você. Serviços como Pinterest estão rapidamente se tornando populares ferramentas de mídias sociais, permitindo aos usuários organizar seus itens favoritos em coleções temáticas que possam compartilhar com os amigos. Isso não somente impulsiona a expressão pessoal em compras, como também possibilita que outros compradores usem essas coleções para informar suas próprias decisões de compra. Os varejistas devem tomar nota disso.
3. Mudando a forma como pagamos
As opções de formas de pagamento que os varejistas podem oferecer aos consumidores parecem estar em constante evolução e, muitas vezes, podem ser o “tudo ou nada” em uma decisão de compra. Juntamente com o crescimento das operações móveis, o Near Field Communication ou NFC (que possibilita o pagamento apenas com a proximidade de dois dispositivos eletrônicos compatíveis), e os métodos de pagamento sem contato, podem mudar radicalmente a maneira como as pessoas pagam suas compras. Serviços como o PayPal e iTunes (da Apple) já começaram a centralizar pagamentos no celular, mas o próximo passo será serviços como o Square e Payleven, este último já disponível no Brasil, que oferecem aos vendedores a possibilidade de receber pagamentos com cartão por meio do seu smartphone e um simples dispositivo plug-in. Essa liberdade para aceitar pagamentos online ou na loja será de valor inestimável para os comerciantes de todos os tamanhos nos próximos anos.
4. A ascensão do varejista especialista
Seja em uma loja física ou online, nos últimos anos pôde ser percebida uma tendência do consumidor em preferir varejistas especializados, que muitas vezes podem oferecer um serviço mais informativo e pessoal. Cada vez mais, o consumidor deverá afastar-se das grandes cadeias de varejo, indo em busca dos varejistas especializados que atendem a uma área ou gama específica de produtos, seja moda, jóias, ou equipamento de fotografia, por exemplo.
5. Aumento do uso de vídeo
Uma das razões de vídeos frequentemente não serem incorporados em sites de comércio eletrônico no passado, era porque deixavam o site significativamente mais lento, e isso ainda é uma preocupação para muitos. No entanto, conforme as velocidades de internet ficam mais rápidas em todo o mundo, os varejistas deixarão de ser restringidos por taxas de banda larga e terão a liberdade de usar um conteúdo de mídia cada vez mais rico. Esperamos resenhas em vídeo e de unboxing virtual (que é a apresentação em vídeo, feita pelo consumidor, de um produto saindo da caixa, mostrando todo o conteúdo dentro dela e com comentários), tornem-se mais comuns em sites de varejo em 2013.
6. Maior integração móvel
A maioria dos varejistas estão chegando a um acordo sobre a necessidade de uma solução para smartphone ou tablet, seja através de um website móvel otimizado ou aplicativo dedicado. No entanto, dispositivos móveis podem oferecer muito mais do que isso. No próximo ano, esperamos ver uma maior integração nas lojas, através do uso de aplicativos, QR codes e experiências de realidade aumentada.