Interatividade com o cliente

As evoluções tecnológicas foram tantas ao longo dos anos, assim como o impacto nas mais diversas frentes, que seria errado excluir o varejo justamente quando esse setor teve que se reinventar diante das possibilidades que o e-commerce trouxe para os consumidores. Com isso, os clientes buscam por uma experiência cada vez mais personalizada, bem como por produtos e serviços mais assertivos e alinhados não só pelo o que oferecem, mas também pela cultura da empresa, seus valores e reconhecimento com os demais consumidores. Assim, não é possível que varejistas migrem para o comércio digital sem pensar no todo citado anteriormente e ainda como oferecer uma experiência boa e personalizada para o cliente. Nesse sentido, novas tecnologias estão sendo cada vez mais incorporadas nas lojas, como é o caso da Internet das Coisas (Internet of Things – IoT).
“A IoT permite uma maior interatividade entre o cliente e o estabelecimento comercial, atende de forma mais personalizada e possibilita adaptação, em tempo real, às novas tendências”, destaca Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da Associação Comercial de São Paulo. Diante disso, ele elenca algumas estratégias de relacionamento com o cliente que podem ser colocadas em prática a partir do uso dessa tecnologia, como aumentar a conectividade entre o cliente e o estabelecimento comercial, dentro e fora dele, reduzindo o tempo da compra; diminuir o tempo de entrega dos produtos; e assegurar a disponibilidade do produto, a partir de dispositivos eletrônicos.
Porém, alguns pontos merecem a atenção ao adotar a tecnologia. Conforme aponta Gamboa, é preciso garantir a segurança e privacidade dos consumidores, bem como a conectividade dos usuários com o estabelecimento comercial. Mas quem decidir cortar custos de um lado para investir nestas tecnologias pode ganhar uma vantagem: “No futuro, as empresas que estiverem preparadas para participar da Internet das Coisas terão maiores vantagens competitivas, garantido elevada lucratividade no longo prazo”, comenta o economista. No entanto, hoje, apesar de muitas varejistas estarem investindo na internet das coisas, ainda é perceptível que boa parte das aderentes a essa tecnologia são as grandes cadeias, devido ao alto custo de implementação.

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